Como é desgastante essa atual disputa mito X larápio para o escrutínio secreto deste ano de dois mil e vinte e dois, melhor foi se afastar dessas contendas entre preferências que causam animosidades entre o povo. Melhor foi buscar refúgio em outros temas que são mais pertinentes para o viver de todos, como por exemplo, se existe morte ou não existe morte.
Todas vertentes religiosas e outras vertentes como as filosóficas que acreditam que não existe morte e que promulgam esse “saber” entre o povo, será que tudo é mesmo conforme promulgam? Lembrando, quando criança eu já ouvia dizer que ao morrer todos nós iríamos viver eternamente ao lado de Deus. Nisto estava implícito que não existe morte.
Aqueles que acreditam na reencarnação, no morrer e renascer, no desencarnar e reencarnar também acreditam que não existe a morte espiritual. Tais pessoas acreditam que sempre são elas mesmas (suas almas) que desencarnam e reencarnam. Esse “vai e volta” só termina depois de muitas vezes quando se atinge a perfeição aqui na terra, não mais necessitando do nascer e do morrer, isto é, do encarnar e do desencarnar por aqui. Sendo assim, aperfeiçoadas, elas continuam existindo conforme a crença do não existir da morte.
O não existir da morte pode ser entendido como sendo o “existir para sempre”. Mas, até quando perdura esse existir para sempre? (Risos) Será que o existir para sempre poderá deixar de existir para sempre em algum tempo lá do futuro? (Risos). Se não existe morte (da alma) quando morremos não morremos? (Risos). Se não morremos somos eternos? Enfim, a morte suscita muitas ideias ou teorias sobre ela, principalmente sobre o depois dela cujas ideias e teorias sobre ela continuam a existir.
Altino Olimpio