O condicionamento da juventude até as rugas conduz ao amor e ao temor de
um ser superior, na viagem das fugas.
A ganância é a lente de aumento para os cegos que vivem por ela.
Corrupção é para a alma o mesmo que o câncer é
para o corpo, são fatais.
Saber viver não é conviver com idéias que só servem
para depois de morrer.
Procurado pela vida, muitos só querem encontrar Deus depois da morte,
porque, se encontrado agora, teriam que mudar de vida.
A concentração sobre um jogo de futebol, explica bem o “Amar
a Deus Sobre Todas as Coisas” de muitos que se dizem devotos.
Se no casamento sexo fosse apenas para a multiplicação, quem
se casaria?
No “crescei-vos e multiplicai-vos” nos multiplicamos, mas, ainda
não crescemos.
Viver é a contínua preocupação para tudo fazer
antes de morrer e morrer é o desfazer de tudo que estivemos preocupados
por fazer.
Se nossos pensamentos igualam-se aos da maioria, são bons apenas para
sermos iguais aos da maioria.
Só a morte interrompe o acúmulo de lixo que temos em nossas cabeças.
Viagens podem mostrar o fascínio do egoísmo daqueles que se sobressaíram
à custa dos demais.
A carência de só exteriorizar o que é óbvio, produz,
como é óbvio, apenas desprezo.
O “Deus lhe pague” significa ser Ele o responsável pelas
nossas dívidas, amém.
Se para depois da morte o espírito leva daqui aquilo que nós
somos, o lugar para onde ele vai, não deve ser muito bom.
Nestes dias, mulher que não tem o que fazer quer que a gente faça
muito com ela.
Como o espelho não reflete as conveniências das amizades, ele
reflete as realidades que machucam as nossas vaidades.
Viver muito, é ir sabendo dos muitos amigos que vão morrendo
até quando nós morrermos para outros amigos ficarem sabendo.