É bom viver no silêncio da Solidão?
Se os seres humanos não existissem na terra não haveria nada a temer. Mas, como eles existem é preciso tomar muito cuidado com eles. Eles estão tão condicionados com o que ou com tudo o que os meios de informação (hoje conhecidos como mídia) informam ou desinformam para o público em geral. Todos são envolvidos (ou vítimas) de tantas distrações que os faz até se esquecerem de quem são por muitos momentos de suas vidas. Nesta atualidade o mundo está muito barulhento. Pior quando o barulho é interno, na cabeça, provocado por tantos pensamentos que são inúteis para o viver, repetindo, pensamentos que sempre são originados pelo massacre diário, proveniente que também é das tantas baboseiras que se ouve dos outros que estão a fim de conversar, apenas de conversar (risos).
Solidão, aquela opcional de se distanciar dos outros para se ter momentos de tranquilidade, cada vez mais é indesejável por aqueles que tanto “pertencem ao mundo” e não mais a si mesmos. E o silêncio que tanto bem promove para o bem-estar da mente como se a estivesse limpando das banalidades do cotidiano a que estamos expostos, ele, o silêncio, é substituído pela tagarelice daqueles que não conseguem viver sem falar ou sem conversar com outros sobre qualquer coisa que seja (risos
Solidão e silêncio parece que se tornaram “artigos mentais de luxo”, inimigas que são daqueles que tanto querem viver sempre expondo as suas presenças para outros naquele “eu estou aqui, eu existo, eu tenho o que falar, eu tenho o que conversar” (risos). Se muitas pessoas soubessem qual os seus graus de importância ou de evolução, como certeza, mais ficariam atraídas para o silêncio para poderem esconder o que de depreciativo elas poderiam ter sobre suas importâncias e sobre suas evoluções.
Altino Olímpio