Hei quem é você? Você sabe? Tens tempo para refletir sobre isso? Lembra-se daquela frase “vigiai, vigiai sempre”? Não é fácil. Tua mente prefere o conforto de sempre estar nos pensamentos habituais de seu cotidiano. Mesmo que estejas por trás de muitas responsabilidades de uma atividade profissional ou social intensa, os pensamentos repetidos sobre tudo isso se tornam numa rotina e assim sendo, tudo te fica comum assim te tornando também. Em momentos de pausa, o se expor a entretenimentos audiovisuais eletrônicos como ouvir rádio, assistir televisão e ler jornal é estar ausente de si. O sempre ausentar-se de si tem sido um agravante para transformar pessoas em esquecidas como tantas assim existem hoje. Muitas apagaram de suas memórias fatos de seus passados. Dizem que mais importantes são os sucessivos “agoras” dos presentes de nossas vidas e não os nossos passados. Mas, nos nossos agoras não estão os acúmulos dos agoras de nosso outrora? Acúmulos, não estão eles envolvidos em cada um no perceber, nos modos de entender e do avaliar dos nossos agoras deste agora? Esquecem que o passado só se constituiu com os agoras dos nossos presentes existidos e que tudo foi muito significativo ao tê-los subconscientes reunidos numa concentração para se entender quem ou como somos, quando, nisso pensamos. Mas, e você? Poderia ser qualificado como um inexistente existente? Poderia sim se teu eu, tua identidade ou tua individualidade some quando entretida fica esquecida em constantes estados absortos de pensamentos que já lhes são comuns. Além do se esquecer, isso impede o robustecer do cérebro com conteúdos outros, novos e diferentes, mais necessários para o desenvolvimento dele. Quem tem um cérebro com a maior parte de suas áreas ou regiões bem desenvolvidas pode, por exemplo, até o fim, ler e entender um texto como este. Cuidado! A incidência de doenças degenerativas cada vez mais está se alastrando e não há Deus como proteção para isso. Ele tem sim, protegido a vida daqueles que perdem tudo, inclusive seus filhos, nas enchentes. Quanto ao cérebro, parece que ele apodrece quando inativo só é receptivo. Quando não ou ainda não, isento de atenção ele é só confusão. O dito popular “hoje ninguém mais se entende” parecido com a lenda da Torre de Babel, cada vez mais é preponderante no relacionamento humano, graças ao progresso retrocesso da humanidade. Iludida, perdida, não é mais contida no desencadear dos absurdos produtores de doenças de efeito psicológico. Nesse “ninguém mais educa ninguém” só o sistema vigente educa, ou melhor, caduca. A perda da capacidade de se indignar já é uma doença degenerativa que deteriora todos em seus agoras. Então, quem é você ou quem são vocês? Se ainda sabem mesmo diante do tumulto psicológico destes dias, isso é motivo de inveja. Eu sabia sim quem era, mas, agora, já esqueci.