A alma humana em destaque
A existência ou não da alma sempre intrigou os cientistas, mas não as pessoas comuns que vivem sem refletir sobre o que possa existir ou não. Talvez tenha sido lá no passado que os rumores da existência da alma tenham surgido e quando os homens ao dormirem sonhavam e “se viam” em outros lugares distantes de donde seus corpos permaneciam inertes. Parecia mesmo que existia um sósia interior que se libertava do corpo quando este adormecia e ia passear por outros lugares (risos).
Nas aulas de catecismo que é um preparo para a primeira comunhão que todos sabem o que significa, são ensinadas para as crianças de tenra idade, a “existência da alma” e a existência de um outro mundo, um mundo imaterial para onde vão as almas das pessoas que morrem para “viverem” ao lado de Deus. Mas, ensinar “coisas” das quais as crianças ainda são puras e inocentes e ainda não têm como refletir ou contradizer sobre o que lhes ensinam se são coerentes ou não, isso é imposição (sacanagem).
Fomos habituados a pensar que somos duais, isto é, corpo e alma, mas, talvez, sejamos unos e não duais. A alma é o motivo principal para as religiões existirem. Mais elas lidam com o sobrenatural do que com o natural. A ciência nunca provou a existência da alma. Se algum dia a humanidade vier a acreditar ou saber que a alma não existe, o que acontecerá com todas as igrejas que existem no mundo? Onde e como estariam hoje as bilhões e bilhões de almas daqueles falecidos de todos os séculos passados?
Talvez seja o cérebro que nos faça pensar que somos duplos, isto é, corpo e alma, pois, ele é o que faz tudo de tudo. Nós pensamos, nós desejamos, nós amamos, nós odiamos, nós mentimos, nós queremos ter prazer, nós temos interesses, nós somos egoístas, nós viajamos, nós gostamos de entretenimento, nós escolhemos o que nos seja melhor, escolhemos amizades e etc. e tudo isso e mais, são apenas elaborações do cérebro. Ele é quem comanda nossas vontades e nossas ações. Ele faz parecer mesmo que interiormente temos uma entidade invisível a parte do corpo. Entretanto, deixemos que o tempo a passar venha algum dia solucionar esse mistério ainda insolúvel cientificamente. Enquanto isso deixemos as almas em paz (risos).
Altino Olímpio