Nesta época atual tão tumultuada com exageros de conduta decepcionantes difundidas entre a humanidade decadente de valores reais da vida, cada vez mais o absurdo está sendo concebido e sendo conduzido. Aqui neste país seu povo há muito tempo tem sido destituído de seus valores de um modo inconsciente por ele. Atualmente, uma parte da totalidade deste povo foi classificada como sendo da direita e a outra parte como sendo da esquerda. Essas duas distinções muito se atacam verbalmente ou por escrito tendo como intermediária a mídia, a sempre desejosa de atritos e que agora mais sobrevive criando discórdias entre as duas partes logo acima citadas.
O absurdo que antes não esteve evidente entre pessoas com ideais diferentes foi porque elas se respeitavam apesar de suas posições contrárias. Agora não, implantaram a inimizade e o ódio entre elas. Até entre os parentes e entre as famílias está havendo atrito entre os seus membros por causa de suas preferências políticas diferentes. Será que existem pessoas que consideram essa “epidemia” de ódio estranha e até suspeita como eu a considero? Nunca houve tanto ódio assim contra políticos bandidos que comprovadamente foram por demais corruptos, que tanto lesaram este país e com isso quase o faliram.
Como consequência, milhões de brasileiros ficaram desempregados e a pobreza se fez expandir. É estranho ainda existirem “brasileiros” deserdados da realidade que acreditam na honestidade e inocência de tais políticos ladrões e traidores que muito enriqueceram com suas falcatruas. Mais estranho ainda é que existem pessoas que até adoram tais bandidos políticos e ainda os querem eleitos novamente. Como se deve considerar essas pessoas? Voltando a “falar” sobre s absurdos, lá no passado não tão distante, quando se assistia aos filmes de faroeste, sempre ao final dos filmes era o “mocinho” que vencia os bandidos e os prendia na cadeia.
Nos cinemas todos os assistentes torciam pela vitória do mocinho contra os bandidos. Na inversão doentia de agora parece que mais torcem pela vitória dos bandidos prenderem o mocinho na cadeia (risos). Como se sabe, muitas vezes na realidade da vida acontecem fatos coincidentes com os fatos dos enredos dos filmes, inclusive os de ficção. Entretanto, o que leva o povo a distorcer os seus valores? Será que ele por si mesmo é que distorce os seus valores? Parece que não! Parece que mais ele se sujeita às influências provenientes da mídia, internet e dos aparelhos eletrônicos portáteis.
Sem dúvida, os homens sempre foram influenciados por outros homens e desde quando crianças. Não diziam para as crianças que no Natal existia o Papai Noel que lhes trazia presentes? Não diziam (mentiam) para as crianças que elas eram trazidas pelas cegonhas e elas acreditavam? Os homens também, muitos acreditam nas mentiras que ouvem e também, como as crianças eles são muito influenciáveis. Não é à toa que alguém já escreveu: Não existem seres adultos, mas sim crianças grandes.
Mas, voltando às desavenças que foi gerada devido ao antagonismo entre as pessoas que abraçaram partidos políticos diferentes e por políticos indiferentes ao mal que causaram à nação, uma “onda” de ódio é que se nota e se propaga entre alguns formadores de opinião que são pagos pela mídia ou sei lá por quem. Também, tal sentimento irracional “talvez” tenha sido difundido por uma técnica antiga chamada de “efeito subliminar”, imperceptível para quem é afetado por tal efeito. Mas, o que será que é isso? Aqui abaixo há uma breve explicação sobre tal efeito “dominador de mentes”. Pessoas afetadas pensam que são donas de suas opiniões fanáticas sem saber que tais opiniões lhe foram implantadas subliminarmente. Pior é não saberem que foram usadas.
Altino Olimpio
Subliminares, são aqueles estímulos externos que nos influenciam interiormente e dos quais, não temos consciência.
No outono de 1957, um grande alarme público foi provocado pela comunicação de uma “experiência” levada a efeito por uma firma comercial num cinema de New Jersey dos Estados Unidos. Durante a exibição de o filme regular, a frase “coma pipocas” foi projetada na tela a cada cinco segundos, proposital e tecnicamente imperceptível ao olho humano. Não obstante, a firma sustentou que, durante as seis semanas em que tal processo foi seguido, a venda de pipocas no balcão da sala de espera do cinema, cresceu 57 %.
Para quem já viu um rolo de filme de cinema, sabe que, desenrolando-o cerca de meio metro e expondo-o contra a claridade, observa-se uma seqüência de fotos repetidas. Seguindo-se atentamente a seqüência das fotos, iremos percebendo o gradual diferenciar entre elas, mesmo que, pareçam sempre iguais.
A técnica subliminar funcionava assim: cortava-se o filme de uma cena qualquer e ao reatá-lo, colocava-se no local da emenda, uma única foto totalmente diferente das fotos subseqüentes da cena já existentes no filme. Quando ao passar pela lente do projetor para ser exibido na tela, o filme o faz numa velocidade que impede o olho humano ver ou captar a cena daquela foto isolada, na emenda do filme reatado.
Nossa visão, uma de nossos principais sentidos receptores de nossa mente consciente, ela, não consegue ver a cena daquela foto única introduzida entre tantas outras, mas..., Nossa mente subconsciente “pega”, capta e registra sem percebermos. Isso foi o que aconteceu naquele cinema de New Jersey. O aumento na venda de pipocas pareceu mesmo, foi sutilmente provocado. Repetidas vezes intercolocada entre outras tantas fotos, sendo apenas uma com a sugestão “coma pipocas”, isso provocou naquela platéia do cinema muita vontade de comer pipocas.
Tal efeito subliminar talvez pudesse mesmo influenciar na opinião de pessoas para torná-las antagônicas entre si, mas, parece que tal efeito era proibido por lei (não é mais?).
Altino Olimpio