Quando a vida é bela ou cor de rosa?
Parece que nascer e viver neste mundo é simplesmente uma aventura que em algum dia termina. Para o Universo a humanidade nenhuma importância tem para ele. Por isso, a aventura de cada um que vive neste mundo é adquirir a própria auto importância e ir preenchendo o cérebro com experiências conforme as fases (idades) que se tem na vida. Nossos interesses por saber das “coisas” vão mudando conforme as nossas idades. Quanto mais aprendemos, quanto mais sabemos, quanto mais temos conhecimentos mais aumentamos o nosso grau de importância que nos causa sensação de contentamento perante a vida. Essa sensação é que é responsável por nos sentirmos auto importantes. Sendo-nos sentida interiormente ela nos perdura até a nossa morte.
Alguns têm dito que a vida é bela. Muitas letras de músicas têm enaltecido a vida enquanto muitos se queixam dela devido as suas situações precárias de existência. Para muitos que se suicidaram a vida não lhes era bela. Entretanto, para aqueles que sempre viveram no conforto e sem problemas de sobrevivência a vida sempre lhes foi bela. Lembrando, a música cantada pela francesa Edith Piaf (1915 – 1963) “La vie em rose” (A vida é cor de rosa) foi um sucesso no mundo todo: “Quando estou nos braços teus e tu nos braços meus a vida é cor de rosa...” Lendo a biografia da Edith se fica sabendo que a vida dela foi sofrida e não bela ou cor de rosa. Talvez a vida seja como cada um de nós a mereça, seja bela, seja cor de rosa, ou seja, sem beleza e sem cor (risos).
Altino Olímpio