Em nós a mente é o nosso estado consciente como também o nosso estado subconsciente. Desde que se nasce tudo o que se vive e todas as experiências da vida ficam gravadas na mente. Ela é como se fosse um computador tendo sido programado. A mente é o resultado de todos os tempos de vida de todas as experiências que ficam retidas na memória do subconsciente.
O estado consciente (objetivo) da mente é o estar sempre envolvido e implicado com a identificação e o reconhecimento do entorno de donde se vive ou donde se está em todos os “agoras da vida”. Todos os agoras (momentos) da vida existidos desde tenra idade até a idade adulta têm sido processados pela mente e é o repositório dela e “ela é a composição da personalidade de cada um”. E tudo isso é chamado de condicionamento.
No condicionamento de cada um sempre deveria ter de soma o caráter, a moral, a honestidade, a sinceridade, a sociabilidade, a solidariedade, a responsabilidade e etc. Tais atributos perfazem o que é um homem normal. Infelizmente, nesta época tumultuosa e conflituosa e de condutas humanas irracionais e imorais, os atributos citados acima “não são” generalizados. Nestes tempos o brio humano está em decadência pela eloquência com que muitos seres humanos irresponsáveis impõem suas irracionalidades para que sejam seguidas por outros. Isso é mais observável quando vindas da mídia, das novelas de televisão e agora também das redes sociais da internet.
O homem que mais é parecido com o macaco chipanzé do que com a imagem e semelhança com a divindade descrita no Velho Testamento, sempre ele dá amostras de que se torna irracional quando pratica atos prejudiciais aos outros. Por isso, o homem de hoje mais é dado a praticar “cachorradas” do que macaquices (risos). Quanto à personalidade, ela também é o conceito que os outros têm de nós. Isto é, do jeito que “enxergam” como somos. Entretanto, nem sempre correspondemos com a imaginação que os outros têm a nosso respeito. Às vezes muito do que somos é “insondável” para outros, porque, na privacidade somos diferentes de quando estamos com outros e é quando a nossa “persona” (máscara) oculta quem realmente somos.
Altino Olimpio