Governantes filósofos?
Na República de Platão (428 – 348 a.C.) que faleceu aos oitenta anos de idade, a ideia ou lógica dele seria que o governo deveria ser administrado por filósofos. Acreditava ele, que, filósofos eram mais sinceros, honestos e não iriam prejudicar o povo com artimanhas políticas para benefício próprio. Numa utopia, este breve resumo faz pensar se a tal lógica do Platão pudesse ser aplicada na política brasileira. Teríamos filósofos adequados ou preparados para administrar este país?
Consultando o Google da internet, li sobre uma dezena de pessoas, entre homens e mulheres, aquelas que mais estão em evidência na mídia e que são consideradas como sendo filósofos ou filósofas. Receberam esses títulos por terem concluído o curse de filosofia e terem sido diplomadas numa universidade. Não são como os filósofos do passado, que, já haviam nascido com esse dom de pensar e de filosofar e fixaram seus nomes na história para a posteridade.
Uma das tidas filósofas desta época disse publicamente: Eu odeio a classe média. Qual seria a classe que ela não odeia? Filósofa que odeia é filósofa? Uma outra, muito conhecida também, filosofou sobre a relevância da prática do sexo anal. Na internet ela ganhou o apelido de filósofa do ânus. Temos também naquela dezena de pessoas da lista, filósofos militantes políticos que até são indisfarçáveis. Como dizia o “filósofo” Chacrinha (Abelardo Barbosa): Aqui nada se cria, tudo se copia. E por ter citado Platão no início, parece que nesta época inexistem filósofos como os do passado.
Altino Olimpio