O homem é o resultado de seu condicionamento. Essa frase por si mesma já se explica, mas, convém fazer algumas recapitulações. Ao nascerem, as crianças ainda com os seus cérebros virgens de informações, elas enxergam tudo amorfo, isto é, sem formas para as suas compreensões imediatas. Nada parecido existe em seus cérebros ou em suas memórias para confrontações com o que seus olhos veem. Com o passar do tempo as imagens desconexas vão sendo definidas. Palavras que elas, as crianças ouvem, irão sendo classificadas separadamente e elas vão aprendendo a fazer comparações e associações. Por exemplo, ao ouvirem a palavra cadeira, suas memórias reproduzem na mente a imagem correspondente dela, da cadeira.
As crianças também vão assimilar o significado de muitas palavras pertinentes ao que é certo ou errado, sendo isto, conceitos subjetivos. Seus primeiros conceitos que formarão as suas educações são adquiridos no lar oriundos que são dos seus pais, seus principais educadores. A seguir, seus condicionamentos serão adquiridos na escola e comumente também na religião que seus pais possam ter. Quando já adultas enriquecerão seus conceitos em suas vidas profissionais, nos relacionamentos com outras pessoas, na prática de esportes ou apenas torcer por alguns deles. Muitos conceitos ou “conhecimentos” lhes serão provenientes da leitura de jornais, revistas, dos filmes, da televisão e etc. Tudo isso e mais de quando ainda não existia a internet. Para qualquer pessoa, sua capacidade de compreensão é condizente com os conceitos que possui, ou melhor, com o seu condicionamento.
Parece que tudo o que até aqui foi exposto sobre a boa educação das crianças ficou lá no passado. Sabe-se hoje que o ensino brasileiro ministrado pelas escolas foi propositalmente adulterado pelos governos anteriores a este atual. Por isso, muitos dos vitimados pelo ensino distorcido ou alfabetização ineficiente são hoje chamados de analfabetos funcionais. Muitos deles não conseguem entender um texto qualquer sobre qualquer tema. Foram assim conduzidos para servirem de massa de manobra para aqueles que ludibriam o povo com suas mentiras políticas.
Hoje, mais do que os pais é a mídia que educa ou caduca as crianças com suas inumeráveis formas de entretenimento. Muito pior de tudo que se designa a educação das crianças foi o querer daqueles indecentes ou imorais que quiseram implantar a ideologia de gênero nas escolas. É muito decepcionante saber que muitos pais ocupados com suas ingenuidades e desinformações não vieram a sentir revolta contra a decadência moral a que seus filhos ficariam expostos. Entretanto, parece que eles ainda são ou estão expostos a doutrinação sobre disputas políticas que nada elas tem a ver com as aulas sobre o ensino fundamental e de como ele deveria voltar a ser sem deformações. Neste texto foi deixado de lado outros tantos descaminhos que atualmente afetam a educação das crianças e cada leitor querendo poderá decifrar quais são eles.
Altino Olimpio