Em dias de eleições a curiosidade faz perguntar: Em qual ladrão você vai votar para ele nos representar se for eleito (risos)? Ali Babá, coitado, ele só tinha quarenta ladrões e por aqui o Ali Brasilia tem muito mais de quarenta. Diariamente somos noticiados de mais (sempre mais e cada vez mais) uma turminha que “passa a mão” no dinheiro da nação. Se eu não fosse tão religioso eu diria que eles não valem uma merda. Também diria que eles deveriam ir comer bosta do diabo lá no inferno, mas, não digo isso porque é pecado.
Já assisti em anos passados propaganda sobre o orgulho de ser eleitor. Vi na televisão, (essa outra coisa que só serve para capturar escravos mentais sem esperança de alforria) como propaganda do governo, o acompanhar de um simples e pobre eleitor vindo de muito longe para votar. Sim, percorreu a pé vários quilômetros entre selva perigosa e estradas de terra contendo poças d’água e muito barro, depois, num barco tendo galinhas e até bode, ele viajou por horas para poder chegar até o local onde ao votar em algum candidato político de sua preferência iria cumprir o seu dever de cidadão mesmo morando no mato.
Mas que sacrifício! Tudo sem saber que o dever de cidadão pode resultar em votar em ladrão (risos). Será que é verdade quando dizem que quem vota em ladrão tem cem anos de perdão (risos). Também me disseram que quem “legalmente” protege bandido nunca é desiludido e por anos inteiros, ganha muito dinheiro e o que é bom, sempre aparece na televisão como artista do mundo cão. Cuidado minha gente, nunca falem mal de político porque isso é ser racista e dá cadeia. Aqui neste país temos muitos sinistros, sinistro do planejamento, sinistro da casa civil, sinistro da educação, sinistro da saúde e etc. (risos).
Todos têm imundidade. Isso é uma proteção contra qualquer erro que eles sem querer possam cometer. Às vezes cai um sinistro e logo outro o substitui. Atualmente, pouco se fala da ficha limpa ou ficha suja, talvez porque se esgotaram as fichas para isso e ainda não fabricaram outras (risos). Sei que poucos se lembram do bandido “sete dedos” o mais famoso batedor de carteiras que sempre escapava da prisão. Se ele tivesse dois dedos a mais ele nem preso seria. Coisa do passado no presente (risos). O filme “O poderoso chefão” com Marlon Brando foi mesmo muito brando se comparado com os bandos de mafiosos pelo jeito que representam o povo por detrás dos bastidores. O Brasil está parecendo ser um filme de pirataria cujos artistas piratas são imortais. Acreditem, eles não morrem e até se multiplicam.
Altino Olympio