Uma notícia que passa despercebida pelos ausentes de interesse por leitura surgiu agora neste fim de mês de janeiro de 2017. Sim, os livros do escritor bilionário Paulo Coelho foram confiscados na Líbia. Na internet li alguns comentários prós e contras sobre esse fato e aqui exponho dois sem correções:
zesilva7 • 20 horas atrás Parabéns ao governo da Líbia, brevíssima atitude de banir esse lixo de conteúdo que é os livros do paulo coelho, eu mesmo já os li e cara, é ruim demais, só promove realmente o que não presta, desde religião, com ocultismo, com eroticidade (sim teve que apelar pra contos eróticos pra poder vender mais) enfim só cacaca. Outra tolice foi ele dizer que vai acionar a embaixada para avaliar o caso, como se embaixada resolvesse alguma coisa ou como se tivesse poder judicial... paulo coelho, vai escrever conto de bruxinha lá pra tua vó... ruim de mais.....
Anderson Carlos
há 2 dias Veja só: um monte de idiotas, que não escreve um conto se quer, criticando Paulo Coelho, enquanto este está cheio de obras pelo mundo. Afinal, quem eu deveria aplaudir? Não tem nem comparação, né, idiotas?
O que eu teria a dizer sobre tal autor? Faz muito tempo, numa conversa com um repórter ouvi a esposa dele dizer que ele é mesmo um mago. Naquele mesmo instante pensei: Mago uma ova! Mulher mentirosa ou iludida. Tempos depois li o livro “As Walquirias” e me decepcionei com o autor desse livro. Sim, no enredo do livro, ele, o autor e sua esposa foram para o deserto para VER E OUVIR O ANJO DA GUARDA DELES. Essa narrativa “para boi dormir” talvez tenha despertado muita admiração nos leitores carentes das mentiras e ilusões que alimentam as cabeças ocas dos seres que “não levam a vida a sério”. Por aqui já tivemos livros de sucesso e de autores também delirantes, mirabolantes como os dos autores Carlos Castañeda (1925-1998), Lobsang Rampa (pseudônimo de Cyril Hoskins 1910-1981) e muitos outros com suas maluquices atraentes.
Vivemos na era dos embustes como nunca se viveu antes. Infelizmente, os embustes afetam a quem, seja instruído ou não, não tenha aquele “faro mental” para perceber e se afastar do que é ilógico e irracional. Quanto “ao ver e ouvir o anjo da guarda”, o autor dessa idéia que se enriqueceu com a venda dos seus livros, talvez até risse dos seus leitores considerando-os ingênuos por acreditarem nas utopias com que ele ao escrevê-las se realiza. Nos dois comentários acima (um contra e outro a favor) sobre o confisco dos livros do Paulo Coelho na Líbia, eles não trazem novidades. Sempre existirá quem não acredita em abstrações e quem as apóia para seus momentos de devaneio como entretenimento mental.
Altino Olympio