21/05/2018
Passeio do viver interior

Estive em São Paulo na Avenida Ipiranga na calçada e defronte ao Cine Marabá olhando os cartazes do filme que estaria sendo exibido na quinta-feira, dia dezessete de maio deste ano de 2018. Eu estava de bicicleta e com ela precisava voltar para a Estação da Luz para embarcar num trem de volta para casa. O percurso pedalando a bicicleta até a estação do trem foi percorrido sem qualquer problema. Da Avenida Ipiranga donde eu estava a percorri até o fim quando ela termina na Avenida Casper Líbero e até o fim desta que termina defronte a Estação da Luz do lado da Rua Mauá. No trajeto até a estação a minha preocupação já era se eu poderia entrar num trem com a bicicleta.

Já na estação, com ela ao meu lado desci pela larga escada de madeira que por muitos anos serviu de descida e subida para milhões e milhões de passageiros brasileiros. Terminando de descer a escada, virando à esquerda, na plataforma já havia um trem estacionado. Vi-me ao lado da cabine do condutor do trem existente no primeiro vagão. Ele me viu e percebendo-me “apressado”, deu-me um sorriso e com um gesto de cabeça que significa “sim” para eu entrar, ele abriu as portas do trem que já estava de partida. Mas, quando fui entrar pela primeira porta do primeiro vagão com a minha bicicleta, antes, as portas se fecharam novamente e o trem partiu. Sentindo uma espécie de abandono e me segurando bicicleta pelo guidão só pude ficar olhando o trem partindo. E foi quando sem pedalar acordei estando a “misturar estações”, em casa e ouvindo miados de gatos com razão reclamando da demora de suas rações (risos).

O ainda famoso psiquiatra Carl Gustav Jung (1875-1961) e o ainda famoso psicanalista Sigmund Freud (1856-1939) escreveram sobre a interpretação ou significado dos sonhos. Muitos teóricos espalhados pelo mundo também tentaram decifrar as correspondências entre os sonhos e as realidades da existência. Carlos Castañeda (1925-1998), que também escreveu sobre os sonhos, ele foi um escritor místico e antropólogo e na década de setenta do século passado foi um Best-seller devido ao sucesso alcançado pelos seus livros, inclusive no território brasileiro. Alguns autores diziam que ele nasceu no Peru, mas, ele se declarava brasileiro nascido em Juquery (Franco da Rocha). O link aqui abaixo é uma homenagem para aqueles e aquelas que ainda apreciam sonhar, mesmo que sonhem acordados (risos).

https://www.youtube.com/watch?v=J_F2X_8jB5E

 

Altino Olympio



Leia outras matérias desta seção
 » Várias crônicas para distração
 » Nossos mentores invisíveis
 » Não dá para dispensar os pensamentos
 » Para descontrair
 » Noite emocionante
 » Correspondência antiga entre dois amigos
 » Diversas crônicas Altino
 » É bom viver no silêncio da Solidão?
 » Frases instrutivas
 » Quando nós nos sentíamos importantes
 » Todos têm seus tempos 
 » Pensamentos e mais pensamentos 
 » Quando nós somos nós mesmos?
 » O que será que ainda vai nos acontecer?
 » Pensamentos esparsos
 » Imitando Fernando Pessoa
 » Parafraseando Charles Chaplin
 » O mundo se descortinava na escada
 » Nascer é o substituir do que está a morrer
 » Antigamente se dizia que a vida já era uma escola

Voltar