14/10/2021
Evolução indigna e maligna

Neste mundo de mudanças e de transformações era de se esperar que com o passar do tempo os seres humanos, mental e intelectualmente evoluíssem também como tanto evoluiu a tecnologia. Entretanto, comparando com o passado é notória a evolução do batedor de carteiras para aquele batedor que indicou o caminho para si e para outros em direção ao erário ou tesouro público para desfalca-lo. Essa evolução ao contrário (risos) indica que os homens sempre aperfeiçoam as suas mazelas.

O batedor de carteira “trabalhava” ocultamente e era preciso ter muita destreza nessa sua “profissão” talvez até mais rendosa do que as rendas mensais dos trabalhadores assalariados. Que dizer então das rendas que obtiveram aqueles batedores dos caminhos que os levaram a usurpar os cofres desta nação? Os batedores de carteiras “trabalhavam” em silêncio, mas, aqueles batedores ou usurpadores, não! Eles, embora tenham sido eleitos, eram disfarçados de políticos e se alardearam como sendo salvadores da pátria, amantes da justiça e da democracia.

Agora, nestes tempos ainda tendo uma pandemia que finalizou com a vida de milhares de pessoas, a “evolução” humana nacional chegou até onde os sorrateiros estaduais desviassem para seus interesses grande parte dos recursos provenientes do governo federal que se destinavam a conter o avanço da pandemia, isso, conforme denúncias e que a mídia se fez de indiferente. Quanto a evolução dos assaltantes batedores de carteira para aqueles assaltantes legalmente infiltrados como políticos no poder da República, tal evolução não houve. Ambos continuaram no mesmo nível inferior de evolução. A única diferença entre eles foi a disparidade entre os seus “lucros” auferidos (risos).

Altino Olimpio



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