02/10/2006
Outros Inícios de Programas de Rádio

Do dia 23-08-2000 do semanal Programa Sem Nome.

As ilusões são pertinentes a todas as épocas e nesta nossa proliferam muitas. Neste nosso existir, muita gente, com “unhas e dentes” defende suas ilusões. A conseqüência é o impedir qualitativo da evolução humana, hoje, tão desprezada. Porém, como dizem que tudo é relativo, as ilusões colaboram com a sobrevivência da humanidade, visto que, movimenta os seres humanos no circular do dinheiro e ele favorece a sobrevivência daqueles que mais se dedicam ao supérfluo. Também, as ilusões fornecem paliativos ou lenitivos para o suportar das dificuldades que a vida com seus desmandos “esparrama” entre o povo. Convivamos então com as ilusões e deixemos as realidades de lado. Tenham um bom programa.

Do dia 24-08-2000.

Os dias passam sem cessar. Eles envolvem todos os desejos, todos os anseios e ambições humanas. Nossos dias, nós os preenchemos com o que fazemos, com o que queremos e com o que não fazemos e com o que não queremos. Isso é óbvio. Nós vivemos nos dias ou os dias vivem em nós. Nossa, que paradoxo! Alguns dizem: “Meus dias foram péssimos ou ótimos”. Mas, que caras de pau. Então os dias são deles, eles compraram? Terá sobrado algum para nós? Sim, sobrou. Este que hoje é desta rádio e deste programa. Bom entretenimento a todos.

Do dia 05-09-2000.

Levamos a nossos ouvintes uma distração noturna. O que aqui falamos e as músicas que irradiamos, seguem para o encontro da sintonia que existe e persiste entre nós. Até funcionamos como um paliativo contra as contrariedades que afetam a existência de muita gente. Algumas pessoas encontram-se enfermas e ao nos ouvirem, como ficamos sabendo, beneficamente se distraem. Sonoramente, nós nos alastramos até onde nos queiram, levando nossas brincadeiras e a simplicidade que possamos oferecer para o mútuo entreter de nossas vidas. E assim, aqui estamos nós.

Do dia 22-08-2000.

Na calma da noite, nós, audivelmente nos fazemos presente entre os nossos ouvintes. Nosso mundo particular é somente memória. Mesmo sem intenção podemos “cutucar” na memória de nossos ouvintes e provocar-lhes lembranças. Recordar algo é nele permanecer e deixar a percepção do presente ausente. Nós que, mais somos o passado, quando solicitado, ele “viaja” até este presente e traz a bagagem de nossas experiências vividas e assim sendo, aqui estamos nós com as mesmas e tentando provocar outras. Bom programa para todos.

Altino Olímpio

Leia outras matérias desta seção
 » Várias crônicas para distração
 » Nossos mentores invisíveis
 » Não dá para dispensar os pensamentos
 » Para descontrair
 » Noite emocionante
 » Correspondência antiga entre dois amigos
 » Diversas crônicas Altino
 » É bom viver no silêncio da Solidão?
 » Frases instrutivas
 » Quando nós nos sentíamos importantes
 » Todos têm seus tempos 
 » Pensamentos e mais pensamentos 
 » Quando nós somos nós mesmos?
 » O que será que ainda vai nos acontecer?
 » Pensamentos esparsos
 » Imitando Fernando Pessoa
 » Parafraseando Charles Chaplin
 » O mundo se descortinava na escada
 » Nascer é o substituir do que está a morrer
 » Antigamente se dizia que a vida já era uma escola

Voltar