Numa autópsia de um jovem com distúrbios mentais,
o abrir de sua cabeça logo demonstrou a anormalidade do cérebro.
Havia uma parte oca na região central e esse defeito moldou o restante
formato do cérebro numa aparência diferente dos cérebros
normais já vistos.
O jovem cuja fisionomia denotava sua debilidade, seu defeito cerebral era responsável
pela sua classificação como sendo subumano. Era-lhe impossível
desenvolver a consciência com aquele cérebro tão defeituoso
e jamais seria um ser humano normal.
Neste caso, visivelmente a anormalidade foi constatada, mas, não é
constatada anormalidade mental num cérebro com formato igual a outros.
Mapeado, o cérebro humano foi dividido em áreas ou regiões
de funções específicas independentes entre si. Quando alguém,
por exemplo, toma uma pancada na cabeça e isso afeta a região
específica para idiomas, ela pode se esquecer totalmente do idioma inglês
que aprendeu, sem prejuízo das outras regiões específicas
para outras funções. Sentindo-se normal depois da pancada na cabeça,
talvez, a pessoa só venha a perceber ter perdido seu idioma inglês
na ocasião da necessidade dele.
Não só defeitos físicos impedem o desenvolvimento
cerebral. Exercitar poucas regiões e sempre as mesmas do cérebro,
também impede seu desenvolvimento.
Comparando duas pessoas de existência diferente, uma da cidade com outra
que sempre viveu num sítio afastado da civilização, é
fácil notar capacidade cerebral desigual. A da cidade contém em
si maior número de informações e elas estão armazenadas
em suas respectivas áreas do cérebro, e a do sítio contém
poucas informações, sendo elas mais restritas às repetições
diárias de um viver com poucas novidades. Isso influi nos movimentos
corporais, fisionomia e no olhar de cada um, denunciando sua aptidões
intelectuais, sem ser preciso ouvi-los falar.
Depois de ambos lerem um mesmo texto, o da cidade tendo-o entendido, poderia
verbalmente repeti-lo enquanto o sitiante não conseguiria se no texto
leu palavras ainda não conceituadas e nem a idéia constituída
por elas.
No nosso cotidiano sempre nos defrontamos com pessoas sitiadas
em suas conceituações restritas. Algumas se rebelam quando conceituações
outras vindas de outros, são desafiadoras contra as que elas possuem
tão arraigadas para poderem ser modificadas ou atualizadas.
Apenas pela ótica das próprias, avaliam outras conceituações
recusando incluí-las como mais atuais e coerentes para substituir as
antigas já superadas e até enferrujadas pela tradição.
Diante de conceitos novos e sendo-lhes desafio para confundirem os seus, alguns
pressentem suas inferioridades perante eles e se revoltam. Exteriorizam impropérios
contra quem divulga conceitos mais avançados por não poderem assimilá-los,
ou, somente por serem contrários aos seus. Uma pessoa ao emitir sua opinião
com palavras vulgares contra conceitos divulgados, sem especificar as incoerências
do entender dela, ingenuamente ela “exibe seu diploma de burra”
por demonstrar suas limitações.Também, ao dirigir um nome
feio aos conceitos, os mesmos contatados por outros, ela os ofende como absorvedores
do produto cujo nome ela deu aos conceitos divulgados, inclusive, demonstrando
sua falta de democracia e desconhecimento da lei da liberdade de expressão.
Paciência! Ao nível de cada um, qualquer um tem razão.