Os americanos lançaram um foguete levando para o espaço
um satélite, para ele contornar e explorar o planeta Plutão. Se
bem lembrado, deslocando-se com a velocidade de oitenta e cinco mil quilômetros
por hora, vai demorar vários anos para chegar lá (dez?). Descoberto
durante o ano de 1930, Plutão é o nono planeta a partir do sol.
O planeta Terra completa sua órbita em torno do sol em um ano e o planeta
Plutão em duzentos e quarenta e oito anos. Enquanto a Terra tem treze
mil quilômetros de diâmetro, Plutão tem cerca de dois mil.
Mercúrio, o planeta mais próximo do sol, tem o diâmetro
de quatro mil e novecentos quilômetros e completa sua órbita em
oitenta e oito dias.
Para nós, a contagem de um ano equivale ao tempo em que a Terra com sua
órbita contorna o sol. Usando-se o mesmo esquema de contagem para os
outros dois planetas citados, poderíamos fazer comparações.
Se fosse possível existir vidas iguais as nossas nos outros dois planetas,
vamos supor que num mesmo momento, nasceram três “pessoas”.
Aqui na Terra, depois de oitenta órbitas dela, quem nasceu aqui teria
oitenta anos. A outra que nasceu no planeta Mercúrio teria trezentos
e vinte anos no mesmo tempo em que a daqui teria oitenta, e uma outra nascida
em Plutão, ainda não teria nem mesmo meio ano de vida. Estamos
considerando as órbitas dos planetas e não suas rotações
sobre si mesmos, quando cada uma equivale a um dia.
Os dois planetas citados, eles são vizinhos “próximos”
a nós, porque, pertencem ao nosso sistema solar num espaço restrito
da nossa galáxia, a Via Láctea.
Como, entender esse assunto, ele dá um nó na
cabeça da gente, melhor mesmo é brincar um pouco. Parecem, os
homens sempre estão competindo numa Olimpíada por uma medalha
de ouro. Quem sabe mais, quem aprende mais, quem descobre mais. Enfim, já
foi ganha a medalha de ouro. Os cientistas astrônomos só podem
conseguir medalha de bronze ou de prata.
Deus criou o mundo ou universo, e tudo que ele contém é visível,
sendo-nos concreto e não abstrato, pois, o homem consegue distinguir
pelos formatos, tamanhos e etc.
Mas, alguns homens, sendo mais inteligentes que Deus, criaram um mundo invisível
para vivermos depois deste mundo. Esses sim ganharam a medalha de ouro e nunca
serão superados. No mundo invisível onde saldaremos nossas dívidas
e receberemos nossas recompensas, alguns nem param muito por lá, eles
vão e voltam para este mundo para atingirem a perfeição,
enquanto a maioria permanece por lá sem se aperfeiçoarem. Obtiveram
a salvação, portanto, suas almas não serão destruídas
e lá só estão aguardando o dia em que todos irão
se recompor na Terra, bonitos como eram, ou, pela eternidade estarão
ao lado de Deus. Esse dia tão aguardado pode ser daqui uns cinqüenta,
quinhentos, milhões ou bilhões de anos. Ninguém sabe!
Nesse dia todos irão se reencontrar e só haverá paz e harmonia
entre pais, irmãos, parentes, amigos, conhecidos e desconhecidos. Inteligentes,
os criadores daquele mundo invisível, mesmo não tendo sido criado
por Deus, dele não se esqueceram, pois, mudaram-no para lá tendo
Ele e seu lugar como sendo de destaque maior.
Os astrônomos não conseguirão fabricar um satélite
que possa explorar o mundo invisível, saber do tempo de sua órbita
ao redor de uma estrela, sua rotação, temperatura e etc. Ainda
bem, não mais seremos importunados e ameaçados por seres humanos
num mundo bem melhor que este, onde, mentira é pecado e nem existirá.