Se prestássemos mais atenção ao ditos
de alguns pensadores e tentássemos entendê-los, poderíamos
compreender o significado da frase “A vida é um teatro e todos
nós somos seus atores”. Entenderíamos o fato de termos preponderado
na existência do “eu sou” (ego), singular como ele é,
tendo experiências e evolução, como sendo apenas para si
próprio. Nossa falta de esclarecimentos e os esclarecimentos errados
contribuem para um viver baseado num imediatismo egoísta e desfavorável
para a absorção da compreensão dos valores inseridos na
qualidade de vida que a VIDA objetiva expandir entre toda a espécie humana.
O desígnio da VIDA é desempenhar numa compulsão insuspeita,
o lento evoluir da qualidade de vida na espécie humana até ao
futuro nível do predicado máximo que lhe é destinado, “uma
mente muito mais ampla”, mais ciente e mais eficaz em como, onde e quando
deve utilizar as suas funções ou suas atribuições.
Das bactérias ou microrganismos com que fomos iniciados
até a nossa atual e melhor condição de existência
criativa, produtiva e inovadora, decorreram milhares de anos. Hoje é
fácil saber das transformações sucessivas ocorridas na
nossa constituição que, fisiológica e mentalmente, capacitou-a
muito além da capacidade de nossos ancestrais dos tempos de vida com
menor recurso mental criativo.
Daqueles tempos imemoriais até estes nossos dias, a psique humana (consciência)
evoluiu para um estado assombroso de desenvolvimento para produzir efeitos materiais
a seu favor, nunca vistos antes quando eram tidos como ficção
ou produtos da imaginação. Estamos sendo óbvios, porém,
cientes da “extensão” do nosso desenvolvimento mental e material
até então, isso servindo de exemplo, nos leva a pensar na continuidade
de um desenvolvimento maior e tendo no futuro uma conseqüência mental
mais promissora. Com a imaginação num futuro não tão
distante e com a retroação dela novamente para esta época,
para uma comparação, ainda teríamos “algo rudimentar”
em relação àquele futuro imaginado, assim como, foram rudimentares
os nossos antepassados se comparados conosco desta época.
Sobre a vida ser um teatro e nós sermos os atores, isso
tem a ver com a nossa inconsciência de qual seja o principal propósito
da VIDA.(Ninguém sabe) Certa em sua seqüência, é incerta
para nós sobre qual seja a conseqüência destinada de sua e
nossa incorporação. Nada sabemos que esteja além do nosso
período de existência, quando a VIDA nos é manifesta na
percepção da consciência, onde, sua essência ou energia
é responsável pela existência de nossos atributos mentais
e pelo manter das funções orgânicas, possibilitando assim,
a continuidade do viver até um fim que não se prevê. Não
somos atores vivendo encenações todas sendo próprias como
possam parecer. A VIDA global quando restrita em nós como vida individual,
nos utiliza como atores para providenciar a vivência dela nas evidências
das multiplicidades fenomenais infinitas de um mundo, ele sendo para nós,
incompreensível pelo porque e para que de sua existência, se ele
é para nós como ainda muitos pensam ou se somos para ele, insignificantes
para sua continuidade e eternidade. Somos bons para inventar tantas teorias
sobre o significado real e final da vida, Haja paciência de aturá-las,
pois, é só até onde chegamos.