02/09/2020
O paraíso perdido

Às vezes quando quero me libertar das tensões do cotidiano provocadas pelos homens destes nossos tempos, navego pela internet em busca de músicas, aquelas que promovem um bem-estar para a consciência. As músicas além de serem agradáveis e orquestradas elas vêm acompanhadas de muitas paisagens bonitas deste nosso mundo. Isso faz pensar ou imaginar como ele era no passado remoto.

Acima o céu azul, o sol iluminando tudo, as montanhas, os rios, o gelo e o degelo, as florestas com suas árvores floridas e frutíferas, as noites escuras dos pirilampos e das corujas, o amanhecer com o orvalho sobre a vegetação e etc. tudo sendo a natureza que era a que era sendo indiferença por preferências entre suas criações e nem distinguia o belo ou o feio, nem o certo e o errado, nem o bem e nem o mal (conceitos humanos). As aves, os animais e todas as outras criaturas viviam felizes em suas liberdades.

Não há nenhuma dúvida que este planeta que ainda não tinha nome era um paraíso. E o tempo entre dias e noites foi passando sem ser marcado sem ter por quem ser notado. Enquanto flores se desabrochavam, coloriam e perfumavam o ambiente atraindo as abelhas e as lindas borboletas este planeta existia sem qualquer tensão mesmo sendo invadido por tempestades e suportando o impacto de meteoritos. Mais o planeta era para os animais.

Entretanto, o paraíso deixou de ser desde quando surgiram umas criaturas que hoje são chamadas de seres humanos. Animais mais espertos, perigosos, pois, depois deles surgirem, surgiram também às mentiras, à hipocrisia, a inveja, o ódio, o domínio do homem sobre o homem, o roubo, o assassinato, o genocídio, as guerras e etc. e depois de destruírem o paraíso que havia, inventaram outro num lugar que não existia e para depois da morte. Agora depois de tanto tempo em que este planeta tem nome, sabe-se que ainda tem um paraíso aqui na terra. Sei que nem todos vão poder ir pra lá, naquele Paraíso que é um dos bairros da Cidade de São Paulo do Brasil (risos).

Altino Olimpio



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