Foram tempos de fascinação
Os sonhos mais lindos sonhei
De quimeras mil, um castelo ergui
E no teu olhar, tonto de emoção
Com sofreguidão, mil venturas previ
O teu corpo é luz, sedução...
Em outras épocas o romance sempre esteve no palco das emoções. As músicas românticas também contribuíam para a fascinação que todos sentiam ao ouvi-las. Parecia que as músicas tinham uma magia de fazer com que os casais de namorados se amassem mais. E os filmes, então, aqueles cujos enredos sobre paixões eram apaixonantes. Até se sonhava acordado “vendo-se” beijando aquelas artistas tão bonitas. Aqueles bailes de outrora eram mais cativantes. Foram nos bailes que muitas pessoas se conheceram, se apaixonaram e depois se casaram.
Nestes tempos atuais tudo está diferente, até parece que o romantismo sumiu. O que será que ainda existe para que as pessoas, umas pelas outras, fiquem fascinadas? Antigamente, quando um rapaz muito se apaixonava por uma moça diziam que ele estava “gamado”. Parece que hoje isso não se fala mais. Naqueles outros tempos mais se via casais de namorados nos cinemas, nos bailes, nas festas de igreja, nas missas, nos piqueniques, nos jardins públicos, nos parques de diversões e etc.
Talvez o que tenha contribuído pela diminuição do romantismo tenha sido a existências dos motéis tornando comum casais de namorados frequentá-los. Isso veio a enfraquecer a expectativa de uma feliz “lua de mel” depois do casamento “no civil ou cartório e na igreja” (risos). A liberdade sexual destes tempos modernos se sobrepôs àquele puro amor de quando um rapaz e uma moça só namoravam sem se entregarem a prática do sexo entre eles. E como mais era assim, parecia que o amor entre eles era mais verdadeiro e duradouro.
https://www.youtube.com/watch?v=0_JG1Y9GdxI
Altino Olímpio