11/09/2017
As primas Meneghini Olimpio

No ano de 1959 estive num piquenique com umas amigas da Vila Cresciuma num sítio que ficava numa entrada à direita da então “reta da vovó” da antiga Estrada Velha de Campinas, local este, entre Caieiras e a Vila da Fazendinha que pertence ao Bairro de Perus. Fomos até lá “embarcados” num velho ônibus pertencente ao (se me lembro) Diogo Alarcon que o alugou para as amigas naquele dia. O sítio era conhecido como “Sítio do Ubaldo Meneghini”. E foi quando ouvi esse nome pela primeira vez. Muito tempo depois fiquei “mais ou menos” sabendo quem foi o Senhor Ubaldo e seu parentesco com parentes meus.

Em 1972 estive presente na cerimônia de um casamento na Cidade de Mauá. Quem se casou naquele ano foi a Antonieta, filha do casal Guilherme e Rosa Olimpio, pais também do Toninho, Maria, Natalina e Aparecida. Passados quarenta e cinco anos só agora no feriado do dia sete de setembro de 2017 estando em Santo André com o Wiliam, filho da saudosa Neusa Olimpio me reencontrei com as primas Antonieta, Cida e Natalina. Como fiquei sabendo melhor, a tia Rosa faleceu meses depois do casamento da Antonieta, o Tio Guilherme faleceu um ano depois e o primo Toninho, novo ainda, faleceu aos cinquenta anos de idade de infarto. E nesse reencontro com as primas é que fiquei sabendo quem foi o Senhor Ubaldo Meneghini. Aquele que foi dono daquele sítio donde eu e as amigas estivemos para um piquenique e também onde, para fazer gracinhas para elas, puxei o rabo de um cavalo que estava lá e ele me deu um coice. Lembro-me da risadinha “amarela” que esbocei para disfarçar a dor que senti nas pernas (risos).

Ubaldo Meneghini foi o tio das minhas primas porque ele foi irmão da Tia Rosa Meneghini, a mãe delas. Como soube por elas, o avô delas e pai do Ubaldo, o Giovanni Meneghini foi quem construiu aquela famosa e mesmo saudosa ponte sobre o Rio Juquery conhecida como “ponte de madeira” do Bairro da Fábrica de Papel. O Ubaldo trabalhou na Indústria Melhoramentos de Caieiras e foi chefe de máquina de papel. A sua irmã Rosa também lá trabalhou e foi chefe da seção “Sala de Escolha” donde só trabalhavam mulheres. E, talvez, foi lá quando iniciou o namoro com o Guilherme Olimpio (nascido em 1908) que naquela época também trabalhava na fábrica de papel. Filho de Vicente e Jovina Olympio (italianos), ele tinha os irmãos Vitorio, Alberto, Ernesto, Maria, Yolanda e Antonio Olympio (o cambuquira). Outra irmã, a Anita, casada com o Senhor José Guilarduci, aos 17 anos de idade ela faleceu em 1928. Desses irmãos, hoje, só a Yolanda esposa do saudoso Nine Caldo continua viva lá em Coritiba onde mora e já se aproxima dos cem anos de idade.

No reencontro com as minhas primas também se falou dos “Massimelis” de Caieiras. Curioso perguntei porque eles também eram parentes delas. Elas disseram que uma tia delas, irmã da Rosa mãe delas e irmã do Ubaldo tio delas, a Madalena Meneghini que se casou com o Senhor Ernesto Massimeli tiveram os filhos Américo, Renato e o Raul. Por isso é que eles também foram primos das minhas primas Maria, Natalina, Cida e Antonieta. Elas também são primas da Jurema Olimpio Dela Torre, do José Olimpio (Zinho) que vivem em Caieiras. São primas também da Alice Olimpio Molo de Perus e de Walter do Amparo Olympio que mora na Lapa. Outra prima, a Lilinha mora em Coritiba. E, na tarde e na noite, isto é, das quatorze até as 21,30 horas, de um feriado de quinta-feira o dia esteve muito agradável e muito divertido na companhia das primas que há muito tempo não as via. Até me prepararam uma surpresa. Elas ouviam um programa de rádio de Caieiras de quando eu era o locutor. Elas me ouviram a falar com uma ouvinte (Yolanda da Silva) sobre aquele manjar branco que antigamente, em casa, só se comia no Natal (risos). E não é que elas prepararam um bem delicioso para mim, ou melhor, para mim e para o Wiliam? Puxa-vida! Até esqueci que era o dia do Desfile da Independência.

Altino Olympio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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