Passeata é uma coisa que a timidez de afasta e mostra que quem é já não se disfarça mais como quem não é. Mas, ouvindo uma música do passado, do Dorival Caymmi fiquei intrigado com sua letra com dúvida se era sobre borboletas: “Peguei um Ita no norte; E vim pro Rio morar; Adeus meu pai minha mãe; Adeus Belém do Pará lá, rá, lá rá...” Pensei que “um Ita” fosse um homem e os dois vieram pro Rio e para sempre foram felizes (risos). Cabeça poluída a minha. Ita era um transporte para viajar. Mas, como eu ia saber se nunca estive por lá?
Domingo dia vinte e nove de maio, na famosa Avenida Paulista da Cidade de São Paulo do Brasil que já foi muito varonil, ouve uma passeata gay e conforme foi noticiado cerca de três milhões de simpatizantes prestigiou tal evento. Não se sabe se todos eram “subjetivamente” credenciados ou licenciados para a demonstração pública de que a lei dos opostos que se atraem não pode ser genérica por ser injusta (risos). Par e ímpar tem sido o casal perfeito desde a antiguidade. Agora há controvérsias! Par e par como também ímpar e ímpar também podem ser de uma união paixão irresistível.
Chamada de relação homossexual a união de homem com homem e de mulher com mulher, os menos esclarecidos ainda não perceberam que essa prática veio a existir para sanar os problemas das creches deste país que quase não mais dispõem de vagas para muitas crianças serem atendidas. Tudo culpa dos heterossexuais, os pares com ímpares que se casam e se multiplicam como coelhos. Até fico pensando... Nesta época... “Que atire a primeira pedra quem não é...”. Opa! Desculpem pensei sem querer (risos).
Não vi, mas, o evento deve ter sido televisionado para outros países. O que teriam pensado aqueles árabes radicais quando a tudo assistiram? Alguns, talvez, até tenham metralhado a televisão... Coisa do diabo, Alá, Alá me acuda! Acuda eu Alá! (risos). Nem é bom aquele deputado que cuspiu num “par” ir passear em países árabes onde por lá eles só amam ímpares.
Altino Olympio