31/07/2009
Roubo divino

Nesta região, as personagens envolvidas num fato tragicômico nada são surpresas nesta época de espalhar estercos a brotar sementes de incoerências. De um lado temos uma pessoa cujas sementes brotaram-lhe muito bem. Do outro temos um semeador travestido de representante de Deus. O segundo fez com que a primeira lhe transferisse uma confortável moradia. Nada tendo a ver com o amigo Hilário, acho isso muito hilário. Familiares tentam resgatar a moradia, mas, o semeador cuidando dos interesses de Deus nega alegando ter sido uma doação. Fatos como este não são raros como se pode imaginar. A caduquice humana chega a níveis propícios para os “endeusados” se aproveitarem em benefício próprio. Sabem eles das suas imunidades, pois, não são afetados pelas punições ou castigos provenientes do céu, uma vez que, é para o céu que eles trabalham. O “tudo termina em pizza” até poderá ser festejado na moradia recém “adquirida”. A pessoa doadora do imóvel, no “daí a Cesar o que é de Cesar” esteve a demonstrar seu amor ao próximo quando não estavam próximos os seus familiares. Demonstrando ser pioneira, também está para adquirir um dos melhores planos de saúde, aquele que arca com as despesas de uma autópsia preventiva. Feliz, a todos encanta quando canta: “Tu não te lembras da casinha pequenina onde o nosso amor nasceu. Tinha um coqueiro do lado que coitado de saudade já morreu. Tinha um coqueiro do lado que..

Altino Olímpio

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