Dizem que existiram ou existem pessoas que se lembram de suas últimas encarnações aqui na terra e o que, quem e como foram em suas vidas passadas e etc. Isso é interessante e importante. Mas, mais interessante e mais importante seria alguém se lembrar donde esteve antes de se reencarnar (não me lembro de notícias sobre isso) e como é lá, alhures. Assim poderíamos ter uma noção do que de bom nos espera naquele lugar intermediário entre as reencarnações e do tempo que precisaríamos ficar por lá para nos preparar para aqui na terra voltar.
O cristianismo ou o catolicismo acredita na ressurreição, mas não na reencarnação. A ciência nada nos pode definir, porque, ela nada vasculha cientificamente sobre um estado ou plano transcendental “existente” para poder certificá-lo como procedente e real. Talvez fosse tarefa para os filósofos atuais nos auxiliarem no entendimento sobre “fatos” ainda indecifráveis, como é o caso da teoria da reencarnação. Mas, como penso, filósofo que ganha dinheiro como filósofo não é filósofo (risos). Então, os filósofos profissionais de hoje e da mídia não teriam como sustentar outra teoria mais convincente das que já existem sobre a reencarnação. A não ser, repeti-las, ou, desconsiderá-las para não se comprometerem com esse tema tão controverso e polêmico.
Desde os dias dos pré-socráticos até estes nossos dias continua indefinida a certeza absoluta sobre a existência da reencarnação. Como divulgado pela mídia, um grupo da população de origem árabe quando morre, por ter prestado sacrifício em prol do Alá, integrantes de tal grupo são recompensados com a posse de várias mulheres virgens, isso, num outro plano de existência. Com essa mordomia “significativa” eles jamais iriam querer reencarnar (risos) e talvez nem acreditem nessa possibilidade. Como, então, se possa deduzir, a reencarnação é acreditada ou desacreditada, conforme a ideologia de cada povo deste planeta tão repleto de crenças, coerentes ou incoerentes sobre probabilidades do além da vida.
Altino Olympio