Subliminares, são aqueles estímulos externos
que nos influenciam interiormente e dos quais, não temos consciência.
Recordando como somos constituídos, é fácil entender como
somos afetados por tais estímulos. Nossa existência é dividida
em duas fases: a existência consciente e a existência subconsciente.
Para facilitar a compreensão, vamos denominar essas duas fases de: mente
consciente e mente subconsciente.
Mente consciente: é nela que vivemos a maior parte de nosso tempo, desde
quando despertamos até quando novamente adormecemos. Entrementes, nossa
percepção do que existe além de nós mesmos, é
através de nossos sentidos receptores: visão, audição,
tato, paladar e olfato. Com a mente consciente exercemos nosso raciocínio,
nossa vontade, optamos, adquirimos instrução, aprendemos uma profissão
e utilizamos nosso intelecto para transmitir ou assimilar informações.
Enfim, o mundo torna-nos perceptível através dela e dela –a
mente consciente—decorre nosso condicionamento.
Mente subconsciente: ela é restrita ao nosso mundo interno. Também
conhecida como “eu interior” ela é responsável pelo
funcionamento dos nossos órgãos internos como, o pulsar do coração,
funções do fígado, rins, metabolismo, cicatrização
e etc.
Além da responsabilidade primordial de manter o corpo humano apto para
manifestar a vida, a mente subconsciente tem outras capacidades. Uma delas é
a facilidade de submeter-se a sugestões, o que, nos interessa neste momento.
Confunde-se o termo subjetivo com o termo subconsciente como se fossem sinônimos,
mas, não são. Subjetivo é o estado intermediário
entre a mente consciente e a mente subconsciente. São nos e dos estados
subjetivos, que, transferimos à mente subconsciente as sugestões
exteriores a que estamos sujeitos. Conseqüentemente, as sugestões
transformam-se em motivos ocultos e ocasionalmente, manifestam-se como fortes
desejos, levando-nos a atendê-los conforme sejam suas intensidades, ou,
não atendê-los se são contra nossos princípios, nossa
moral, religião, ética e etc.
Estados subjetivos são aqueles quando estamos pensando, raciocinando,
refletindo, recordando, imaginando, como também, nos momentos que antecedem
o sono. Assistir um filme, se esquecer de si mesmo ao compenetrar-se nele, esse
estado é subjetivo.