Lá na Cidade de São Vicente e numa igreja, o pastor local contou uma história que agradou os religiosos bem humorados, principalmente uma minha amiga que riu demais no fim da narrativa do pastor. A história é a seguinte: Numa escola a professora de um aluno solicitou a presença da mãe dele para aconselhá-la a retirá-lo dos estudos daquela escola, porque, o aluno tendo o apelido de Amendoim era muito burro. Era repetente, pois, nunca “passava de ano”. A mãe atendeu ao conselho e depois disso muitos anos se passaram e o Amendoim ficou esquecido pela escola, pelas professoras e pelos alunos da época dele. Então, com o passar do tempo aquela professora que orientou a mãe do Amendoim para tirá-lo da escola veio a adoecer. No hospital ela estava sendo salva por um médico atencioso, bonito e muito simpático.
Interrompendo a narrativa o pastor perguntou para os presentes: Quem teria sido aquele médico tão atencioso e bondoso? Quase todos responderam: O médico atencioso era o Amendoim. Parecia que não havia dúvidas, mas, o pastor retornou para a sua narrativa sem esclarecer se os presentes acertaram em adivinhar quem era o médico que esteve socorrendo a professora. Continuando, ele contou que a professora surpreendentemente veio a falecer. Mas, como? Ela estava se recuperando bem! Mas logo descobriram a causa da morte dela. Um homem encarregado da faxina no hospital, para ligar a corrente elétrica de um aspirador de pó, desligou a corrente elétrica donde estavam ligadas as aparelhagens que mantinham viva a professora e por isso ela teve óbito. E aquele homem irresponsável que desligou os aparelhos era o Amendoim. História triste, não? Ao invés de se comover com o fato a minha amiga desatou a rir. E o Amendoim continuou a ser o mesmo burro de quando era garoto (risos).
Altino Olympio