Com o passar do tempo, com os nossos anos se sobrepondo, somos mais interiorizados e nossa consciência parece querer subir até as estrelas para adentrar no mistério da existência que aqui nos é ignorado. Esse nosso "nada se sustenta" ou esse "nada leva a nada" talvez tenha um porque. Ninguém ainda o descobriu. Às vezes temos alguns lampejos subjetivos de estarmos conectados com algum objetivo, mas, o cotidiano os torna esquecidos. Os nossos "aquis e agoras" mais são prisioneiros do nosso mundo de fora. Só temos tempo para o mundo de dentro quando ao nosso dormir o sono exclui nossos pensamentos. Talvez seja quando sejamos nós mesmos, ninguém, sendo só uma extensão do infinito incluso num corpo que obscurece todo o significado da existência atraindo pra si a ilusão das aparências e condicionando um viver-pensar só até onde abarca seus canais de recepção e percepção e nisso, restringindo a nossa consciência, impedindo-a de se expandir até as estrelas dos mistérios inescrutáveis.