Como nestes tempos
É triste ser brasileiro
Vendo o meu país
Cheio de trambiqueiros
Nossos políticos então
Muitos são tão sem graça
Que mais são a desgraça
Para esta nossa nação
Tendo político tão ladrão
Muitos estão numa lista
Considerados comunistas
Enganam até a família
Dizendo ser da democracia
Tantos são tão astutos
Para serem tão corruptos
Nunca sentem vergonha
Por viverem de barganha
E como são traidores
De tantos de seus eleitores
Já nem sei se são minoria
Que não sejam da maioria
Se às vezes são delatados
Por serem mesmo safados
Nem sempre são cassados
Podem até ficarem presos
Não mais se fica surpreso
Se algum juiz considerá-los
Inocentes para solta-los
A mídia aponta os deslizes
Praticados por alguns juízes
Quando os julga errados
Tendo-os como desajuizados
Já falaram que em absolvição
Alguns violam a constituição
O enganado sempre é o povo
Sempre ele é que é o bobo
Aqui não é mais aconchego
É a crise do desemprego
Pra milhões é só desespero
Culpa de governo traiçoeiro
O Brasil parece estar perdido
Pelo existir de tanto bandido
Piores são aqueles de terno
Parece que vieram do inferno
Sempre estão de gravata
Para exteriorizarem bravatas
Algumas mulheres do Senado
Às vezes com humor enfezado
Protegem com muita emoção
Quem já devia estar na prisão
Que vergonha para o Estado
Os empresários safados
Compram até deputados
E isso já foi comprovado
Conforme já foi divulgado
Tudo estaria para se discordar
Se algum dia o povo acordar
Com mais força para reclamar
O Brasil para sair dos atoleiros
É preciso convocar brasileiros
Que sejam honestos e decentes
E impedir ladrões presidentes
Sempre reclamar é uma batalha
Para se livrar dos canalhas
O que até agora tem acontecido
Para o povo é imerecido
E ele muito se sente traído
Ele vive agora desiludido
De ter acreditado em partidos
Partidos políticos repartidos
No absurdo de serem abundantes
Por isso nos são decepcionantes
Parece que representam o papel
De uma moderna Torre de Babel
Já os assisti pela TV do Senado
E pela da Câmara dos deputados
Felizmente por lá têm coerentes
Mas nem todos os expoentes
Preocupam-se com as verdades
O que exibem são suas vaidades
Altino Olympio