Dia de tristeza, sexta-feira, dia 24-11-2017 quando a agora já quase rotina do terrorismo fez mais vítimas. Centenas de pessoas foram mortas numa mesquita no Egito. Tais atos já são incontáveis pelo mundo das criaturas mais inteligentes da terra, as que são conhecidas como seres humanos. Como se sabe, é comum o motivo religioso ser responsabilizado pelos assassinatos de tantos inocentes, sejam eles velhos, sejam jovens ou crianças. Também são comuns os terroristas na prática desse ato tão desprezível dedicarem tais matanças para um Deus que pode não ser ou não o mesmo de suas vítimas. Sempre quando há divergência entre religiões diferentes, a disputa entre elas, quando existe, seria para confirmar qual delas seria a melhor abstração (risos)?
Aqui no Brasil onde o seu povo vive mais pelo encantamento do “matrix” as tantas mortes causadas pelo terrorismo mundial, inclusive as recentes do Egito acima citadas, elas, as tantas mortes, não abalam como deveriam. Na verdade não temos tempo para nos abalar com o que aconteça fora e longe daqui, porque, a nossa mídia nos salva do exaustivo trabalho sem lucro de sentir empatia por aqueles que morrem destroçados por bombas.
A mídia nos salva de sofrermos pelos infortúnios dos outros, mesmo eles existindo por aqui onde vivemos. Para isso, benfeitora como é, ela nos preenche com as melhores distrações que existem. Novelas e mais novelas e, filmes diários do “dejavi”, cujos diretores e atores, principalmente os do Distrito Federal Hollywoodiano, representam tão bem os seus papeis de gangsteres, que, se os famosos “Al Capone e o Ali Babá” e outros “do ramo” estivessem vivos, eles iriam morrer de inveja. E a mídia, distraindo-nos das divulgações que sejam tristes e lamentáveis, ela as substituem pelos constantes jogos de futebol como sendo uma das melhores opções para termos as melhores distrações seguindo à risca o “é preciso voltar a ser criança para entrar no reino do céu”.
Altino Olympio