São incontáveis os pensamentos que perpassam
pela nossa cabeça durante um dia. A maioria deles não prende nossa
atenção e eles se dissipam. Não são nossas prioridades,
não são sobre nossas obrigações diárias e
então não nos detemos neles. Muitos pensamentos são recordações
provocadas por estímulos externos. Ao ouvirmos um som, instantaneamente
ele pode produzir no pensamento a lembrança de algo, de alguém
ou uma qualquer situação do passado. Vindo de pessoas, objetos
e quaisquer fatos acontecendo, tais estímulos visuais estimulam nossa
memória e ela reproduz na nossa mente nossos fatos relacionados, parecidos
ou coincidentes com o que nossa visão do momento está enxergando.
Essas lembranças podem ser rápidas e saírem logo do pensamento
ou ficarem nele por mais tempo antes que outros pensamentos venham substituí-las.
Nossos outros três sentidos, tato, paladar e olfato, também servem
de estímulo para provocar pensamentos outros.
As pessoas que “pulam” de um pensamento para outro
sem se manterem num mesmo por muito tempo, elas têm uma vantagem sobre
aquelas outras daquele viver sempre se repetindo nos mesmos pensamentos. As
primeiras são mais dadas a falarem ou ouvirem diversidades de assuntos,
enquanto as segundas, são mais dadas a se delongarem em poucos assuntos.
As primeiras parecem ser mais rápidas e as segundas mais lerdas no discorrer
das conversas. Essa diferença entre pessoas mais se faz sentir quando
algumas já com sanidade mental abalada, aonde forem levam o negativismo
causado por seus poucos pensamentos e querem dispersá-los entre outros.
Permitir que, revolta, pessimismo e ódio dominem os pensamentos e com
“paixão” por esses sentimentos “alimentá-los”
sempre se lembrando deles, isso cria uma “nuvem escura” ao redor
da cabeça. A tal da nuvem escura é uma simbologia usada para melhor
se entender o significado das “formas-pensamentos”. Isto quer dizer
“pensamentos carregados com muita emoção, sempre os mesmos
se repetindo, como que, criando forma como uma nuvem escura rodeando a cabeça,
impedindo a aproximação de pensamentos diferentes e só
os da nuvem chegam até o cérebro, mantendo-o aprisionado nela”.
Pessoas assim, vítimas de seus próprios pensamentos,
aqueles repletos de mágoas, dissabores, rancores, elas, tornam-se pessimistas.
Na nossa presença, mesmo sorrindo elas conseguem “poluir”
o ambiente com suas vibrações pesadas. Não é incomum
alguém se sentir mal depois da presença de uma pessoa tão
negativa que até se faz de vítima de sua sorte. Há casos
de pessoas que brigam entre si quase sempre depois que uma outra se retirou,
quando não, até discutem na presença dela, num nervosismo
“inexplicável”.
Essas influências negativas existem mesmo? Existem defesas contra elas?
E quando elas são provenientes de alguém de nossa família
convivendo conosco, como evitá-las?
Dizem que a vida é a nossa escola, mas, neste problema talvez todos sejam
repetentes e não mereçam seus diplomas.