Quem controla a mídia adora manter o povo distraído nas superfluidades que diariamente promulga em seus meios de comunicação. Para cada nível de ser humano existe uma ou umas paixões apropriadas para ele se perder na divisão de sua individualidade e se ofuscar nas insignificâncias que ele aceita como significâncias para o seu viver diário.
Começando pelos mais simples, existe de tudo o que possa agradá-los para eles adotarem em suas vidas: Futebol, as novelas televisionadas, noticiários, as loterias, o carnaval, religião, corridas de carro da F1, filmes de ficção e tantos outros “passar o tempo” que se conhecem e também aqueles dos dias disso e dias daquilo que as pessoas citam e se confraternizam entre si como o dia do amigo, dia da amizade e etc.
Para os mais sofisticados intelectualmente temos a política, as filosofias, fraternidades místicas, esotéricas, teosóficas, maçonaria, artes, teatro, literatura e etc. Para cada nível de consciência do ser humano existe uma rede especial para pescá-lo. Está escrito num livro: Instalaremos e enalteceremos todas as inutilidades e todas as imbecilidades por todos os cantos deste planeta e assim impediremos todos de pensarem por si mesmos sem desconfiarem que somos nós que escolhemos o que colocamos em suas cabeças.
Existe muita gente que despende muito tempo alienada nas programações ou distrações promovidas pela mídia. Agora, neste século vinte e um, a internet e o telefone celular através das chamadas redes sociais, apesar de que, como dizem, vieram a existir para dar voz ao povo, elas corroboram com exagero com a distração e mesmo com a alienação dos seres humanos. Parece que esses inventos tecnológicos “vieram também” para distanciar grande parte do povo das realidades da vida, as quais, lhe seriam mais importantes do que o perder tempo com as tantas trivialidades do cotidiano com outros que lhes são afins.
Altino Olimpio