Naquele dia muitas pessoas compareceram para assistirem algo sobre a reencarnação que iria ser demonstrado por um “especialista” desse “fato” um tanto polêmico. O local de tal evento ocorreu numa noite numa rua muito conhecida da Cidade de São Paulo. Eu lá estive presente naquele dia e como havia chegado cedo vi quando as pessoas foram chegando. Alguns me eram conhecidos e por isso antes do início daquele evento, depois de um cafezinho “rolou um bate-papo” como sempre acontecia. Depois todos adentraram ao local de donde a esperada palestra sobre a reencarnação iria começar.
O palestrante era muito conhecido pelos presentes, antes ele já havia proferido palestras sobre tal tema cujo teor agradava e satisfazia a curiosidade daqueles interessados no que seria atrativo para expandir os seus conhecimentos. “Antes do que seria o interesse principal daquele decorrer”, o experimento para demonstrar o que o palestrante estaria a apresentar, ele, explanou o que entendia sobre a reencarnação.
Finalmente chegado o momento de pôr em prática o que até então ele havia teorizado, os que estavam presentes naquela palestra ficaram mais atentos ao que possivelmente (ou impossivelmente, risos) poderiam ver. O palestrante solicitou então a presença de um colaborador que estava no auditório para com ele levar adiante o incomum experimento que todos estavam a esperar. O experimento com o colaborador consistia em projetar um foco de luz no rosto dele enquanto estivessem apagadas as luzes do ambiente donde todos estavam.
A explicação dada pelo palestrante era de que o facho de luz projetado no rosto do colaborador poderia fazer com que houvesse transformações no rosto dele. Mudanças na sua aparência ou fisionomia poderiam representar fisionomias outras referentes as suas reencarnações anteriores. Enquanto o auditório ficou silencioso naquela expectativa de querer ver e também querendo saber se alguém viu alguma coisa diferente, o palestrante perguntou se alguém havia visto alguma mudança no rosto do colaborador.
E não foi mesmo que alguém viu! Uma senhora daquelas muito estudiosas levantou-se de onde estava sentada e disse: Eu vi sim! O rosto dele se transformou no rosto de um japonês. O palestrante lhe disse: Obrigado pela participação, mas, ele aqui é japonês mesmo. Todos os que estavam no auditório “caíram” na risada, inclusive. Depois de tanta atenção as gargalhadas provocaram descontração e nenhuma transfiguração aconteceu (risos). E assim me terminou mais uma daquelas noitadas em São Paulo de quando a busca por conhecimento sempre terminava em divertimento e passa tempo (risos).
Altino Olimpio