Nós somos como são os nossos cérebros
O nosso cérebro não para de se “remexer” nos pensamentos que ele mesmo sempre nos traz à lembrança como e quando quer mesmo que não os queremos. Muitos dos nossos pensamentos são intrusos e, no mais das vezes não são pertinentes aos momentos que vamos tendo na vida. Nosso cérebro encontra-se “encharcado” de lembranças que reaparecem como inoportunas nos momentos que não os desejamos. Quando temos pensamentos que não condizem com a realidade dos momentos em que vamos vivendo, além deles atrapalharem a nossa concentração sobre algo que desejamos refletir, ficamos distraídos em tais pensamentos alheios e isso é como sonharmos estando acordados.
Nossos cérebros podem ter a facilidade de serem sugestionados por incoerências, superstições e mesmo por mentiras que se depositam neles e que podem perdurar para sempre, até a morte. Eles, os nossos cérebros, também, “pela fé”, aceitam verdades e existências que a “razão e a ciência” rejeitam e repelem por não conseguirem comprovar. Conhecemos nomes como o intelecto, a mente, o subconsciente, o consciente e o inconsciente, o estado subjetivo e, todos eles como são, são o cérebro com suas subdivisões ou “coadjuvantes” tidos como ativos nele. Entretanto, o cérebro é que é o soberano das nossas vidas mesmo que tenha sido poluído por conceitos inúteis que ofuscam a realidade da vida.
Altino Olímpio