Entende-se por anonimato o freqüentar alguma associação quando ela não divulga o nome de seus participantes como é o caso da conhecida Associação dos Alcoólicos Anônimos. Neste caso o anonimato é para proteger a reputação dos dependentes do vício do álcool que desse vício ou dependência querem se livrar. Anonimato tem a ver com a privacidade com que um autor de um livro queira se ocultar por detrás de um pseudônimo utilizado para assinar o seu livro. Muitas pessoas pertencem às instituições com propósitos filantrópicos e não querem que seus nomes se tornem públicos, isto é, sejam divulgados. Um exemplo disso era ou ainda é a organização chamada de Centro Esotérico. Numa comunhão mental, diariamente num mesmo horário seus associados emitiam ou emitem pensamentos para o bem da humanidade. Isso é tido como uma atividade mental anônima. Na instituição tendo como nome Maçonaria, tida também como filantrópica, seus membros se mantém ocultos para o público em geral e antigamente nem seus familiares sabiam deles pertencerem a ela. Hoje, essa discrição não é tão exigente ou necessária como era antigamente. Aqui, o termo “oculto” confunde-se com o termo “anônimo”. Oculto é em segredo pertencer a uma organização. Anônimo mais é estar por detrás de alguns feitos ou fatos, que, podem atingir outros sem que estes saibam quem foi o responsável por eles. O anonimato muito está a proteger aqueles desejosos de se livrarem da vaidade. Aquela do “eu fiz isto, eu fiz aquilo, eu faço isto e etc.” que, sendo uma manifestação do ego indisciplinado provoca mal estar ao ouvido de quem ouve essas afirmações egocêntricas. O ego muito pronunciado e a vaidade sempre são cúmplices no próprio se enaltecer e se promover de alguém. De um alguém assim tem quem diz que ele é pouco evoluído. Antagônico para políticos, o anonimato transforma-se na falta de modéstia diante do expor dos seus “eu fiz ou eu vou fazer” para se promoverem como proficientes públicos. Para eles o anonimato e a ausência de vaidade lhes são contrários para se tornarem notórios. Indivíduos agindo fora da lei sempre tentam se esconder no anonimato para praticarem seus atos repulsivos contra outros. Como é sabido, para a prática do bem ou para a prática do mal o anonimato sempre está presente quando tais praticantes como conhecidos se desejam ausentes. Entretanto, ele é nobre quando beneficiários de um fato desconhecem quem foi o seu autor ou responsável pelo mesmo. Neste caso, são os benfeitores despretensiosos de notoriedade ou quaisquer vantagens outras que dispensam “camuflados” no anonimato. Pessoas assim quando existem, já “mataram” suas vaidades, seus egos e, não mais necessitam de reconhecimento pelos seus atos. O anonimato muito está instalado no nosso dia-a-dia quando nos servimos de utilidades promovidas por quem nem conhecemos. Por exemplo, quando acendemos uma lâmpada, quando abrimos uma torneira donde sai água, muitos, sem a nossa lembrança estão trabalhando para que tudo isso ocorra. Somos anônimos quando estamos dentre a multidão de desconhecidos e assim ela também nos é. O quanto possível tentar viver no anonimato pode melhor evitar aborrecimentos e envolvimentos pelos quais podemos nos arrepender. Que dizer daqueles que anseiam sair do anonimato e depois perdem suas tranqüilidades? E assim, aqui repetida várias vezes, a palavra “anonimato” esteve a esclarecer seu significado em poucos exemplos, embora, existam outros pertinentes também. Contudo, anônimos ou não, qualquer um deveria saber quando é necessário ser.