O famoso e saudoso Charles Chaplin (o Carlitos) que teve êxito em sua vida com o humor de seus filmes e com ótimas músicas de sua autoria, ele nos deixou escrito o seguinte: “Creio que não se pode fazer nada de grande na vida se não se fizer representar o personagem que existe dentro de cada um de nós”. Interessante! Mas, será que os personagens de todos nós teriam o que representar ou apresentar “de grande” para ser útil para a sociedade? Como dizia o saudoso Abelardo Barbosa, o personagem “Chacrinha” dos programas de televisão “aqui nada se cria e tudo se copia”, e isso, tem sido a realidade de todo o passado e será de todos os tempos futuros (risos).
Pelo que deduzo o personagem interior que a maioria de nós tem, mais ele está para representar a servidão aos costumes, as artes e aos inventos produzidos por uma minoria. O personagem que cada um da maioria tem dentro de si mais está para representar a imitação do que a criação. Ela existe em todos os cantos e recantos da sociedade. Basta observar como cada um não se distingue de outros em suas manias de ser, de ter e de fazer.
Aquele personagem interior de que falou o Charlie Chaplin tem que ser especial e não comum quanto ao comum das pessoas, cujas personagens suas lhes sejam comuns iguais. Para aqueles cujas personagens interiores lhes sejam fracas e sem criatividades, só lhes restam o viver copiando e usufruindo das criatividades dos outros. Quem hoje teria um personagem interior criativo para se comparar com o do escritor Julio Verne das “Vinte mil léguas submarinas” ou com o do Leonardo da Vinci com sua capacidade inventiva? A resposta poderia ser “ninguém” (risos). Então, que “cada um” conviva com o personagem de dentro que cada um tem (risos).
Altino Olympio