No recente século passado poucos ouviram falar da estratégia de uma minoria ao querer criar por todo o mundo, a sub-raça humana. A diferença entre raça e sub-raça é que a primeira tem um grau de compreensão inatingível pela segunda. Os “ingredientes” para a formação dela são perceptíveis. Enfraquecer e mesmo distorcer a instrução, massacrar a população com entretenimentos mil, provocar a imoralidade, os falsos valores, banalizar o sexo, a violência e etc. Os meios áudios-visuais de comunicação das massas seguem esses propósitos. Propalados, o inútil e o fútil se transformam em importâncias. Quem tiver sido vitimado por parte ou por todos os “ingredientes” acima e conduzido que foi a afeiçoar-se ao banal pode ser a sub-raça desejada por aquela minoria. Pela internet, coincidências ou não, somos invadidos por outros nos transpondo suas imbecilidades e isso faz pensar se são... (risos). O objetivo do criar uma sub-raça (se for verdade, até existe leitura a respeito) seria refrear a sensibilidade ou percepção, o raciocínio e o discernimento do povo para mantê-lo subserviente ao sistema do domínio vigente. Pensando melhor, isso de sub-raça não existe. Prova que não é a epidemia dos telefones celulares. Em todos os lugares, públicos ou não, vemos seus usuários se comunicando sobre temas por demais importantes para eles mesmos e para a sociedade. O avanço intelectual do povo contradiz a utopia de tentar retroagi-lo mentalmente. Na política também, o germe da evolução está presente na raça. Lá ninguém tem e nem pode ter como prioridade seus próprios interesses. Talvez por isso o país tenha dificuldade de encontrar quem queira se candidatar a cargos públicos. Ninguém quer se macular. Isso só acontece onde existe uma super-raça.
Altino Olympio
Comentário sobre a Crônica “Sub raça”
A sub-raça humana sempre existiu e sempre existirá independente da cultura, do esclarecimento e da capacidade de discernir o certo do errado, a moral da imoralidade, o bem do mal. A cultura e o esclarecimento nos abrem os olhos, nos abastece intelectualmente, mas, não impede que sejamos submetidos e forçados a engolir tudo o que discordamos. Nesta condição somos todos uma sub-raça, pois somos tolhidos,ceifados e impedidos de qualquer manifestação oposta se quisermos sobreviver.
Existe uma "raça", no entanto, que considero pior que aquela desprovida do conhecimento: é a raça formada pelos poderosos, egoístas, orgulhosos e auto-suficientes. Que se consideram senhores do mundo, das decisões e de todas as verdades. Que exercitam diariamente o controle sobre os demais de forma a fazê-los impotentes e incapazes. Que roubam a liberdade e a felicidade dos mais fracos e os submetem às regras e leis injustas. Que se destacam atrofiando os mais tímidos.
Vendo dessa forma, concluo que a sociedade em geral, culta ou não, ignorante ou não, está submetida e inclusa no rol de sub-raça já que lá em cima estão os governantes: grupo menor sem ideal de sociedade justa e engajada apenas em usufruir benefícios próprios.
Enquanto este pequeno grupo continuar no auge, na fama e protegido pela couraça da corrupção e da desonestidade nada acontecerá de melhor.
O que vemos por ai: imoralidade, banalização de sentimentos, desvalorização dos bons costumes, violência etc. que não passam de reflexos de uma sociedade decadente, descrente que começa a seguir exemplos do que todo dia lhe é mostrado pela mídia.
Lamentável, mas parece prevalecer a idéia de que nada mais tem jeito e que só vence, só consegue quem é desonesto.
Eu acredito que chegará um momento em que forçosamente tudo terá que se transformar, acabar, recomeçar e ai então valores morais como honestidade, bondade, justiça, humanidade serão resgatados.
Uma nova sociedade obrigatoriamente renascerá, só que fincada em princípios realmente éticos, onde o principal componente, a raça humana, será valorizada como merece para alcançar um único objetivo: SER VERDADEIRAMENTE FELIZ!
Fátima Chiati