Desde os primórdios da existência humana quais seriam as únicas verdades que pudessem ser aceitas, entendidas para serem praticadas por todos? Desde tempos imemoriais vieram enchendo a cabeça dos seres humanos com superstições e ilusões. Mesmo com o passar do tempo até esta época “moderna”, a ingenuidade humana, muito poderosa, jamais cede sua predominância para o discernimento. Este sim é que deveria ser o juiz para julgar as discrepâncias que são inventadas pelos homens para iludir outros com suas imaginações delirantes que até hoje continuam sendo apenas imaginações. Não há punição contra quem delira... Propositalmente.
No que qualquer pessoa acredita está à postura dela perante a vida. O desarranjo causado pelos conceitos errados que ela possui em sua consciência distorcem a qualidade de suas percepções mentais. Isto é, conceitos errados já enraizados impedem que conceitos coerentes sejam aceitos em substituição aos errados. Muitos, desde jovens foram condicionados com idéias ou conceitos do além e os mantém até o fim de suas vidas, embora, sejam idéias ou conceitos inconsequentes. O “se interrogar” sobre a viabilidade de fatos ou conceitos serem consequentes ou não, poderia evitar os enganos e as superstições que existem nas pessoas.
Coitadas das verdades e das realidades que são antipáticas demais para que possam conquistar a preferência pública nestes dias tão valorizados com as invencionices que agradam o intelecto dos mais propensos a tudo aceitar sem raciocinar. Mas, como os iludidos e supersticiosos das invencionices provenientes de outros poderiam, num milagre, se safarem do domínio de tais enganos que poluem as suas consciências se eles se complementam e se preenchem com eles, os enganos?
Altino Olimpio