Coitado deste gigante Brasil que sempre esteve sendo vítima para ser sugado, depenado, surrupiado, afanado, gatunado, pilhado, rapinado, saqueado e etc. graças à “hombridade” dos homens que desde sempre politicamente o administraram. Foram tantas (e ainda são) as falcatruas que impediram o progresso deste país para que ele fosse também um país do primeiro mundo. Citando apenas uma das sacanagens que me veio à memória, ainda quando muito se importava petróleo, propositalmente houve o sucateamento de nossas ferrovias. Extinguindo esse meio barato de transporte, o transporte rodoviário caro veio a prevalecer, inclusive com o aumento da demanda de combustível importado.
Com isso alguns espertalhões daqui e do exterior se tornaram milionários. Parece que sempre em todas as decisões (negociatas) brasileiras sobre qualquer empreendimento, seja estadual ou nacional, aquela “qual é a minha parte” é mais importante do que o empreendimento. Isso não é para rir (risos).
A independência dos Estados Unidos ocorreu em 1776. A independência do Brasil aconteceu em 1822, quarenta e seis anos depois. Com esse pouco tempo, ou poucos anos entre uma independência e outra, não seria lógico que o progresso entre os dois países deveria ser idêntico ou quase idêntico? Esta frase do grego Políbio (203 a.C.- 120 a.C) ainda parece ser real e evidente para este milênio e para este século: “A monarquia degenera em tirania, a aristocracia em oligarquia e a democracia em anarquia”. Será que nesta frase existe alguma coincidência com a situação em que se encontra o Brasil? Como se sabe, muitos brasileiros do passado e deste presente nunca foram patriotas e sim traidores da pátria. Só não sabe quem não quer saber.
E nesse não querendo saber, infelizmente, está o direito adquirido de escolher (votar) aqueles que no poder poderão ser bons de bravatas, mas, sendo “traidores de gravata” da pátria. Comparando os progressos do Brasil e dos Estados Unidos, em qual deles seus políticos e seus presidentes foram mais honestos e eficientes? Quem souber, por favor, me informe (risos).
Altino Olympio