Alan Luiz Eckeli, professor da FMRP-USP, afirma que o que importa é a quantidade de horas dormidas, contínuas ou não.
A prática de dormir oito horas seguidas à noite não é uma questão biológica, mas, sim, social. De acordo com historiadores, nossos tata(tata)ravôs costumavam dormir com intervalos longos, durante os quais realizavam inúmeras atividades sociais. Tudo mudou com a modernidade e suas ferramentas, que permitiram ao homem um controle maior da luz.
É isso o que afirma Alan Luiz Eckeli, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e responsável pelo Centro de Medicina do Sono de Ribeirão Preto, ambos da USP. Ele também diz que o mais importante para a manutenção da saúde é conseguir dormir por oito horas, mesmo que não seja por um período continuado.