Também chamado de derrame, o AVC é a condição que mais mata, incapacita e causa internações em todo o mundo.
Segundo dados da World Stroke Organization (Organização Mundial de AVC), um em cada seis indivíduos no mundo terá um AVC ao longo da vida. No Brasil, a cada cinco minutos uma morre após ter um AVC, de acordo com o Ministério da saúde.
Entenda em 5 pontos:
Quais as consequências um AVC?
O que é o AVC (Acidente Vascular Cerebral)?
Quais os sintomas de um AVC?
Quais os fatores de risco de favorecem o aparecimento do AVC?
Como é o tratamento?
Entenda os dois tipos de AVC
1. O que é o AVC (Acidente Vascular Cerebral)?
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea.
A literatura médica divide o AVC em dois tipos diferentes: isquêmico e o hemorrágico.
O AVC isquêmico ocorre quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo no cérebro. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia).
Já nos casos de AVC hemorrágico ocorre um rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia.
2. Quais as consequências um AVC?
As consequências do AVC dependem da rapidez do diagnóstico e o do tratamento, assim como da área afetada.
A condição pode paralisar um lado do corpo, prejudicar a fala ou afetar a visão. Esses efeitos serão temporários ou permanentes dependendo da recuperação, ou seja, quanto mais rápido a isquemia for eliminada, maior a chance de não ter sequela.
Atualmente, o AVC é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo. Por isso, é preciso ficar atento aos sintomas. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação completa.
3. Quais os sintomas de um AVC?
Os AVC gera sinais de alerta repentinos, ou seja, que aparecem de uma hora para outra. Por isso, é preciso estar sempre atento.
Os sinais de alerta são:
Perda de força súbita e/ou dormência súbita de um braço e/ou perna e/ou face, especialmente em metade do corpo
Dificuldade de falar ou entender a fala
Tontura (rotatória associada à falta de equilíbrio, falta de coordenação)
Alterações visuais súbitas em um olho, nos dois olhos ou na metade de cada olho
Dor de cabeça súbita e intensa, diferente do habitual
Caso você suspeite que uma pessoa esteja tendo um AVC, os médicos recomendam que se faça o teste SAMU:
Sorriso (peça para a pessoa sorrir. Veja se um lado do rosto não mexe)
Abraço (veja se a pessoa consegue elevar os dois braços como se fosse abraçar ou se um membro não se move)
Música (veja se a pessoa repete o pedacinho de uma música ou se enrola as palavras)
Urgente (chame o 192, serviço de urgência)
4. Quais os fatores de risco de favorecem o aparecimento do AVC?
Pessoas com pressão alta, diabetes, colesterol elevado, que fumam ou têm uma vida sedentária têm mais chances de ter um AVC.
Além disso, doenças do coração, como infarto, fibrilação atrial, doenças nas válvulas, cardiopatia chagásica, também aumentam o risco de AVC.
5. Como é o tratamento?
O tratamento é feito com remédios que dissolvem o coágulo ou diminuem a obstrução. Porém os medicamentos devem ser ingeridos, principalmente, nas primeiras três horas após o aparecimento do problema.
Por isso, quando há suspeitas de que uma pessoa está sofrendo um AVC, a recomendação é levá-la imediatamente para o hospital. Quanto mais rápido for o socorro, maiores são as chances de recuperação.