16/1/2009 - Yahoo
Nanotecnologia para o diabético
As empresas Debiotech e STMicroelectronics apresentaram os primeiros protótipos de avaliação de uma bomba miniaturizada para aplicação de insulina. O minúsculo dispositivo pode ser montado sobre um curativo descartável para fornecer infusão contínua de insulina, com avanço substancial na disponibilidade, na eficiência do tratamento e na qualidade de vida dos pacientes de diabetes.
A inovadora Nanobomba, que se baseia em uma tecnologia microfluídica chamada MEMS (Micro-Electro-Mechanical System), passou com sucesso pelos estágios iniciais de testes e agora está pronta para ser produzida em escala industrial.
Biochips microfluídicos
A bomba de insulina altamente miniaturizada e descartável combina o conhecimento em sistemas de injeção de insulina da Debiotech com a capacidade de produção de biochips microfluídicos de silício da STMicroelectronics.
A nanobomba tem menos do que um quarto do tamanho dos dispositivos atuais de aplicação de insulina e pode ser "vestida" na forma de um adesivo virtualmente invisível colado sobre a pele.
Controle das doses de insulina
A tecnologia microfluídica também oferece melhor controle das doses de insulina administradas, imitando de forma mais precisa a secreção natural de insulina pelo pâncreas, ao mesmo tempo em que detecta eventuais problemas de funcionamento na bomba para proteger o paciente.
Como um dispositivo descartável, fabricado com as tecnologias de fabricação de larga escala da indústria de semicondutores, a Nanobomba baseada em MEMS é também muito mais barata, permitindo que o paciente ou o sistema de saúde evitem os substanciais investimentos prévios tipicamente associados com as atuais soluções disponíveis.
Terapia com bomba de insulina
A terapia com bomba de insulina, ou Infusão Subcutânea Contínua de Insulina (CSII na sigla em inglês), é uma alternativa cada vez mais atrativa para as injeções individuais de insulina que devem ser administradas várias vezes ao dia.
Com a CSII, o paciente é conectado a uma bomba programável que inclui um reservatório a partir do qual a insulina é injetada no tecido sob a pele ao longo do dia, de acordo com as necessidades específicas programadas pelo paciente.
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16/1/2009 - Portal da Amazônia
SÃO LUÍS - O uso de plantas medicinais ainda não é um tratamento completamente comprovado para o caso de diabetes, mas muitos pacientes utilizam produtos de origem vegetal como forma de controlar essa doença. Em alguns casos a utilização pode aumentar a concentração glicose (açúcar) no sangue e reduzir a produção de insulina no pâncreas. Considerando o uso indiscriminado de plantas medicinais por pacientes de diabetes, pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão - UFMA desenvolvem um estudo para avaliar, através da saliva, os efeitos do consumo dessas plantas no tratamento da doença.
A saliva foi escolhida para a avaliação devido a diversidade de diagnósticos que se pode obter a partir dela e a facilidade em sua obtenção. Furar o dedo para medir o nível de açúcar no sangue sempre foi um processo desconfortável, porém necessário para pacientes com diabetes. Com isso, será possível avaliar este nível a partir da saliva.
Coleta de saliva
Os estudiosos realizam entrevistas com os pacientes e coletas de saliva, depois comparam os resultados das amostras com os resultados sanguíneos dos testes de glicemia para ver ser o método é confiável. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Rosane Nassar Guerra, os questionários contêm perguntas a respeito dos tipos de medicamentos alternativos utilizados pelos pacientes para controlar a diabetes.
- Estamos testando a eficácia e os possíveis efeitos colaterais das plantas que esses pacientes preferem usar para o tratamento da doença, como embaúba, insulina vegetal, carambola e caju, diz a cientista.
A pesquisa é realizada na Liga Acadêmica de Diabetes e Obesidade (LADO) do Hospital Universitário (HU) da UFMA. Já foram entrevistados 200 pacientes, sendo que a meta é 500. A pesquisa teve início no final de 2007 e foi financiada com recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico Prioritário para o Sistema Único de Saúde (PPSUS) via a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).
Fonte: UFMA - JK
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15/1/2009 - Citen
Como toda doença crônica, o diabetes, logo que é diagnosticado traz uma idéia desoladora de uma doença incurável, debilitante e restritiva. Não é raro atendermos pacientes inconformados com o diagnóstico e perdidos quanto às mudanças que ocorrerão em seus hábitos de vida, em suas expectativas futuras e em sua capacidade de gestão da própria doença. Toda essa insegurança se deve ao desconhecimento da doença e à inexistência de equipes habilitadas e preparadas para educá-los, visando o autocontrole do diabetes.
Geralmente, estes pacientes têm um médico assistente que os orienta e prescreve os medicamentos. Alguns deles contam até com um nutricionista habilitado a traçar um plano nutricional adequado. Mas isso ainda está muito longe do que ele realmente precisa. Saber da necessidade de exames oftalmológicos anuais é muito aquém de entender como evitar a perda da visão; receber um cardápio é muito pouco para saber como comer fora de casa, nas festas e em situações especiais; ingerir um doce na iminência de hipoglicemia, não lhe dá compreensão de como evitar estas situações.
A idéia de educar em diabetes surgiu na década de 70, nos Estados Unidos, quando foi criado o primeiro centro de educação em diabetes. Uma equipe formada por um médico, um nutricionista e um enfermeiro oferecia um guia educacional individualizado para orientar as pessoas com diabetes a fazer o controle da doença e a tomar decisões sobre o seu tratamento. Esse modelo educacional foi incorporado pelo International Diabetes Center (IDC), em Mineapolis, e desde então vem sofrendo modificações no sentido de tornar-se não apenas eficiente para promover educação em diabetes, mas também para garantir que essa seja eficaz e completa, capaz de influenciar favoravelmente o tratamento da doença.
Nos Estados Unidos, já existe uma associação de classe que representa e regula a atividade profissional do educador em diabetes. No Brasil, não registramos a profissão, mas já contamos com alguns cursos para a formação do educador em diabetes. Em 2003, registramos o I Curso de Educadores em Diabetes da International Diabetes Federation. Hoje, algumas empresas já contam com esse profissional em seu quadro de colaboradores. Em junho deste ano, aconteceu a 1º Oficina de Trabalho sobre Educação em Diabetes, em Brasília. Seu objetivo foi discutir, propor ações e elaborar um documento, com base em experiências nacionais e latino-americanas, para um modelo de educação em saúde voltado às pessoas portadoras de diabetes. A iniciativa da Associação de Diabetes Juvenil - em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde, a Federação Internacional de Diabetes e a Rede Nacional de Pessoas com Diabetes - contou com o apoio do Ministério da Saúde.
O que pode ser ensinado?
Os programas de educação em diabetes geralmente se baseiam em um modelo proposto pela equipe do IDC e contam com material de apoio didático, como apostilas e livros, além de aulas com temas e períodos pré-estabelecidos. Os temas abordados focam:
(1) Uma visão geral do diabetes;
(2) Contagem de carboidratos;
(3) Importância dos exercícios físicos;
(4) Automonitoramento das glicemias em casa;
(5) Hipoglicemia;
(6) Hiperglicemia;
(7) Doenças intercorrentes;
(8) Refeições fora de casa;
(9) Consumo de álcool;
(10) Evolução natural do diabetes;
(11) Complicações do diabetes;
(12) Cuidados com os pés;
(13) Cuidados com o coração;
(14) Necessidade de acompanhamento contínuo;
(15) Como lidar com o estresse;
(16) Como lidar com a depressão;
(17) Dia-a-dia do diabetes.
Os programas de educação em diabetes podem ser aplicados, individualmente ou em grupos, com resultados semelhantes e muito promissores, tais como a redução significativa dos marcadores de controle metabólico (como a HbA1c) e, inclusive, com redução do peso dos pacientes, mesmo sem ser este o objetivo do programa, revelando assim que um maior conhecimento da doença possibilita a implementação de um tratamento ideal.
Considerando todos estes benefícios é desejável que iniciativas neste sentido, públicas e privadas, possam ser implementadas no Brasil, com a participação das entidades que representam os pacientes diabéticos, no sentido de viabilizarem a regulamentação da profissão do educador em diabetes, para que os pacientes possam se beneficiar dessa importante ferramenta no controle da doença.
Fonte : Citen - Centro Integrado de Terapia Nutricional.
http://www.citen.com.br
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14/1/2009 - UOL
O aumento dos níveis de insulina pode estar por trás da relação entre obesidade e câncer de mama. Um estudo publicado este mês no Journal of the National Cancer Institute indica que níveis de insulina maiores do que o normal podem aumentar os riscos de as mulheres que já passaram pela menopausa desenvolverem câncer de mama.
Os resultados do estudo trazem esperança de que intervenções direcionadas ao controle da insulina e seus processos de sinalização possam reduzir os riscos de câncer de mama em mulheres na pós-menopausa – período em que ocorre a maioria dos casos.
A obesidade é um fator de risco bem estabelecido para o câncer de mama, porém os mecanismos por trás da relação são pouco conhecidos. Muitas pesquisas sugerem que o hormônio estrogênio pode cumprir um papel na relação entre obesidade e câncer de mama. Porém, as mulheres obesas podem ter outros desequilíbrios hormonais, como mudança nos níveis de insulina, que, segundo os especialistas, estimula o crescimento de células de câncer em culturas de tecidos.
Avaliando mais de 1,6 mil mulheres na pós-menopausa – 835 que desenvolveram câncer de mama durante o acompanhamento –, os pesquisadores descobriram que aquelas com maiores níveis de insulina no sangue no início do estudo eram 50% mais propensas a desenvolver câncer de mama, comparadas com mulheres com menor concentração do hormônio.
Os resultados indicam que esse efeito seria maior entre as mulheres que não fizeram a terapia de reposição hormonal. Segundo os autores, isso ocorre porque a terapia tem um efeito significativo nos níveis de insulina e em outros fatores hormonais.
Os pesquisadores ressaltaram que, controlando os níveis de insulina na análise, a associação entre obesidade e câncer de mama se tornava mais fraca, indicando que “um grande componente dessa relação "obesidade-câncer de mama" pode ser mediado pelos níveis de insulina”.
Agora, os especialistas defendem a necessidade de mais estudos para o desenvolvimento de uma forma eficaz de reduzir os efeitos da insulina no crescimento e reprodução das células doentes. E há a possibilidade de recomendarem a triagem de mulheres não-diabéticas na pós-menopausa para altos níveis de insulina como forma de identificar as com alto risco de câncer.
Fonte: EurekAlert. Public release.
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14/1/2009 - Pindavale
Além das doenças do coração, conheça outros cinco males associados à privação de sono.
1 - Obesidade - Se você não descansa, o organismo carece de substâncias que são justamente produzidas durante o sono. É o caso da leptina, o hormônio da saciedade. A privação de sono também aumenta a produção de grelina, substância que tem o efeito oposto da leptina, ou seja, aumenta o apetite – e por carboidratos. Aí, a matemática é simples: mais fome e menos saciedade = a quilos extras.
2 - Falhas na memória - É durante o sono REM- aquela fase caracterizada por movimentos rápidos dos olhos e pela ocorrência dos sonhos—que as informações aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. “Trata-se de um período de limpeza do cérebro, fundamental para novas assimilações”, explica a pesquisadora Silke Weber, que estuda a relação entre sono e coração, na Universidade Estadual de São Paulo, em Botucatu, no interior paulista. Por isso mesmo, indivíduos que não dormem direito podem apresentar dificuldade em registrar novas informações.
3 - Diabete - Estudos mostram que dormir mal por apenas três noites já é o suficiente para deflagrar sinais de resistência à insulina, condição que pode evoluir para diabete. Uma explicação para isso seria o fato da privação de sono ativar o sistema nervoso simpático, aquele que mantém o corpo todo em alerta. Então, há liberação de cortisol, hormônio que, em excesso, induz a elevação das taxas de açúcar no sangue.
4 - Problemas de crescimento - Criança que dorme mal pode ter problema para se desenvolver. A maior parte do hormônio do crescimento é secretada nas fases mais profundas do sono. Por isso, quando os pequenos não descansam, seu desenvolvimento fica comprometido;
5- Envelhecimento acelerado- Isso mesmo, dormir pouco acelera o processo de envelhecimento. Em alerta, sem descanso, o corpo fica em estado de estresse. Por isso, aumenta a produção de radicais livres, aquelas moléculas formadas naturalmente no organismo e que degradam as células. Sem contar que é justamente durante o sono que são produzidas substâncias antioxidantes, responsáveis por combater esses radicais.
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15/1/2009 - Diabetes
A prática do yoga voltado especificamente para pessoas com diabetes dos tipos 1 e 2 vem sendo defendida pela psicóloga Dinah Rodrigues, como forma auxiliar de conseguir um bom controle glicêmico. Chamada de yogaterapia hormonal, a técnica foi desenvolvida pela própria psicóloga, inicialmente para mulheres que, na menopausa, não podiam ou não queriam fazer terapia de reposição hormonal. Num segundo momento, Dinah estruturou seu trabalho para atender também diabéticos.
Segundo ela, a yogaterapia hormonal voltada para diabéticos é uma prática natural, que não interfere no e não dispensa o tratamento medicamentoso recomendado pelo médico. Ela não utiliza ervas medicinais e difere do hatha yoga normalmente praticado em academias por seu dinamismo e pela ação que provoca no pâncreas, levando ao aumento da produção de insulina.
A terapia não é aplicada em sessões contínuas. Dinah optou por realizar workshops com um dia de duração em que ela avalia as condições de saúde e necessidades individuais do aluno. Num período de nove horas, a especialista ensina as técnicas e os exercícios hormonais para ativar o pâncreas. São praticados também pranayamas, ou exercícios respiratórios, técnicas energéticas tibetanas e relaxamento. Dinah dá atenção específica às áreas que podem ter sido prejudicadas pelo diabetes como circulação, cicatrização, visão e outras.
A técnica pode ser utilizada por diabéticos em qualquer tipo de tratamento, seja com insulina, medicamentos orais ou apenas dieta. A psicóloga explica que não é necessário fazer adequações na alimentação e que o monitoramento da glicemia deve ser mantido nos mesmos padrões que vinham sendo adotados pelo diabético antes da terapia. Segundo ela, os efeitos da prática da yogaterapia hormonal podem ser sentidos a partir do início do uso da técnica, que propicia maior facilidade no controle glicêmico. Sua técnica já é conhecida e utilizada em diversos países.
Maiores informações : http://www.dinahrodrigues.com.br