O que é o câncer de testículo?
É um tumor que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), corresponde a 5% dos casos de câncer entre homens. Se detectado de forma precoce, tem um baixo índice de mortalidade.
O instituto informa que, apesar de raro, o câncer de testículo causa preocupação por atingir homens em idade produtiva - entre 15 e 50 anos, geralmente.
"Nessa fase, há chance de ser confundido, ou até mesmo mascarado, por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos (canais localizados atrás dos testículos e que coletam e carregam o esperma) geralmente transmitidas sexualmente".
Quais são os fatores de risco?
Histórico familiar
Histórico prévio de torção testicular
Infertilidade
Criptorquidia (não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal)
Trabalhadores expostos a agrotóxicos podem apresentar risco aumentado
Quais são os sintomas?
De acordo com Inca, o mais comum é "o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor, aproximadamente do tamanho de uma ervilha".
"Deve-se ficar atento a outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa do abdômen, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos".
Qual é o tratamento recomendado?
O instituto afirma que o tratamento inicialmente deve ser feito de forma cirúrgica.
Se o nódulo for pequeno, há chance de fazer uma biópsia - retirada de uma parte do tecido para exame microscópico. Em caso positivo para o câncer, o testículo poderá ser retirado, seja uma parte ou toda a estrutura.
"O mais comum é ocorrer a retirada completa do testículo afetado (marcadores previamente aumentados ou lesões maiores). A função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro testículo esteja saudável", explica o Inca.
Em sequência, o tratamento poderá ser radioterápico, quimioterápico ou de controle clínico.