Como alguns amigos estão voltando ao passado eu volto também e com a relação dos antigos moradores da minha, ainda na mente, Vila Pansutti. Claro que, com o passar dos anos algumas famílias se mudaram e outras vieram a substituí-las até ao fim da existência da vila. Assim será esta narrativa com as memórias de quando eu era criança. As casas da vila eram numeradas e serão citadas pelos seus números aquelas que eu lembrar:
Casa nº 17 – Dona Maria Tescarolli Faccio (minha nona) com meus tios Joaquim e o Pascoal, meu Nono Baptista Faccio já era falecido.
Casa nº 19 – José dos Santos (Zé carpinteiro) com Dona Maria e os filhos Euclides (Cridão), Clarice, Laércio e Arilton, este último adotou a profissão do pai.
Casa seguinte – João Herman Chernick e Dona Ada e os filhos Toninho e Cida, Pedro Chernick e Dona Elvira, o Lóio e a Isa.
Casa seguinte – João Pansutti (a vila ficou sendo conhecida com o nome dele) com Dona Escolástica, Dorotéia e no mesmo quintal morava o Antonio Pansutti (Ninho) com sua esposa Maria e os filhos Fineia, Lidia, Rubens e o Jair.
Casa nº 67 – Senhor Claudio Oliveira, Dona Carolina e os filhos Inácio, Olinto e o Bento.
Casa nº 20 – Antonio Mathias (Tico caipira) com Dona Benedita e os filhos José (o Susto), a Nena, o João, a Doraci (Tite), Samuel, Ada, Eliseu e o Pedro.
Casa nº 68 – José Stopielo (o Curitiba) com os filhos Natale e a Ditinha.
Casa nº 100 – Ângelo Marchesini (meu Pai), Dona Natalina (minha mãe) com os filhos, Diva, Renato, Waldir e Fátima.
Casa seguinte – Senhor Shuats, Dona Cristina, casal de alemães que por pouco tempo residiram na vila. Depois deles, a Família Pastro, Senhor Ubaldo, esposa Maria com os filhos Aureliano, Aurelina, Marlene e Márcia.
Casa seguinte – Riciere Marim e Senhora Romildes com os filhos Waldir e Vera Lucia.
Casa seguinte – Reneu Zanon Marim, Dona Ermínia e os filhos Wanderlei e Siderlei.
Casa seguinte – Do Senhor Benjamim Marim com Dona Joana e os filhos Norival e Floriza. Outros filhos já eram casados e não mais moravam na vila.
Estas eram as primeiras casas existentes na vila. Outras não tão longe, mas, ainda fazendo parte do nome Pansutti existiam como a seguir:
Casa do José Fernandes (Leré), esposa Dona Assunta e os filhos Antonio e Aníbal.
Casa do João Spera e Dona Vitória. Filhos: Rodolfo, Orlando, Alcides e Fernando (este parceiro da dupla sertaneja com o Perereca).
Casa do Julio Cardoso e Dona Ana e os filhos Jandira e José. Com eles morava a Dona Maria que era costureira.
Casa do Liberato de Lima e esposa com os filhos Tico, Aparício, Paulo e Marlene.
Casa do Mateus de Oliveira (benzedor), Esposa Francisca e dos filhos Zelão, Pedrão e Isaura.
Casa do Lazaro de Souza e esposa. Filhos: Sebastião e o Mario (ambos conhecidos como cebola), Rosa e Lila.
Casa de Bento Oliveira e de Dona Nenê. Filhos: Josefa, o Zeca com a esposa e seus filhos Zezinho e... ...
Casa do Cristovão Gasques Rodrigues (conhecido por quinze quilos). Filhos: Giselda, Paulo, Leonardo, Bela e... ...
Casa do Luiz Pastro e esposa com os filhos Nico (Mastiga Brodo) e o Mario.
Mais ao fundo já quase perto do Bairro de Perus eram a casa e o grande espaço japonês do Senhor Tókio Sato e da Dona Maria. Lá, eles e os filhos mantinham suas horticulturas que abasteciam a quitanda do Bairro da Fábrica que era administrada por eles. Agora o nome dos filhos: Felipe, Tomiê, Haruê, Mario, Paulo, Adriana, Orlando e Nanci. Não me lembro do nome do caçula. Ufaaaaaa se faltou algum nome algum parceiro da saudade poderá lembrar. A Vila Pansutti mais era conhecida pelas suas primeiras fileiras de casas só de um dos lados da rua. Eram elas, a rua e depois dela era o escuro da plantação de pinhão (araucárias). A vila ficava num alto donde por sobre o Rio Juquery se avistava bem a então conhecida Vila Nova. As duas vilas ficavam quase ao mesmo nível de altura. E assim termino esta narrativa, onde, muitos dos nomes de pessoas daquela boa época vivida por mim encontram-se resgatados.
Renato archesini
NESSA RELAÇÃO DE MORADORES FALTOU A FAMÍLIA DO SR. BASILIO MOLINARI COM ESPOSA E OS FILHOS MARIA,DECO,HILDA ,ICO(SANFONEIRO ) O SANTO E O NORBERTO, O FAMOSO BOLINHA.O FILHO MAIS NOVO DO TOKIO ERA O JORGE ...........UMA PEQUENA CORREÇÃO, O NOME DA FILHA MAIS VELHA DO 15 KILOS É MATILDE E NÃO GISELDA COMO MENCIONADO.
Boa, Renato...
Essa listagem matou a pau...
Só um pequeno acrescimo: quando eu era “novinho”, morou lá na frente, na “casa da bomba”, o meu tio Pedro Gabrielli, o “Pipe”.O fim do meu tio foi trágico...era um cara muito inteligente. Construiu o primeiro “sandulim” (hoje caiaque), de madeira, e singrava as águas do então límpido rio Juqueri...
Nilson