Encontrei, por acaso, o site do jornal eletrônico "A Semana". Vi algumas fotos, li alguns emails, notícias, e não podia deixar de também registrar o meu contentamento ao ver que muitos, assim como eu, têm boas lembranças de Caieiras. Quando cheguei do Rio Grande do Sul (ainda adolescente) morei 3 anos na Fábrica, e 2 na Rua dos Coqueiros. Estudei no Alfredo Weisflog juntamente com a Nina (Maria Cristina Satrapa), com quem (aos 12 anos) conheci a primeira praia de São Paulo (Bertioga); comprava muito chocolate no armazém (na conta do pai Sulino); aos domingos assistia a missa na igrejinha, e, nas "pontes da firma", meu exibicionista irmão Moacir, para nosso desespero, gostava de fazer "malabarismo". Aprendi a nadar no Tancão; fiz parte do primeiro time de basquete, com seu Jorge Vredi de técnico, Misi, Vanda, Hanny, e muitas outras, jogando um bolão. Recentemente, ano passado, minha irmã Marly, fez uma surpresa! Mandou ampliar e colocar numa moldura uma foto minha no Alfredo Weisflog. Resisti um pouco mas acabei concordando em pendurar na parede da sala. Parece que a moda dos retratos na sala voltou. De todos os lugares que morei aqui em São Paulo (hoje, moro em Atibaia), Caieiras foi o que mais deixou boas recordações. É como se tudo o que se viveu lá em nem um outro lugar seria igual. Disseram que só restou a Igrejinha no meio do mato. Gostaria muito de voltar um dia, levar minha filha Poliana e minha neta Giovanna, para conhecerem o lugar onde era possível dormir sem trancar as portas, deixar as bicicletas "estacionadas" em frente de casa, enfim, um lugar mágico, difícil de traduzir.