Foi no dia 12 de setembro de 1992 quando estive no baile de inauguração do Centro Cultural de Caieiras. Fiquei deslumbrado com aquele local aprazível. Um local agradável para o entretenimento da sociedade caieirense. Naquela sábado contagiado pela alegria de rever velhos amigos circulei entre eles e as muitas jovens bonitas presentes. Depois de muito dançar dirigi-me até o bar de lá para tomar um refresco.
No trajeto um rapaz interpelou-me assim: Como vai? Te vi dançando e o reconheci, eu sou o macaco, lembra-se de mim? Pego de surpresa fitei-o e pensei “mas ele não é peludo”. Vendo-me indeciso ele repetiu: Eu sou o macaco, filho do Iéca (José Lopes) lembra-se? Claro que eu o havia reconhecido e prontamente respondi “e eu sou o Jacaré”. Mas, ainda não vi o Galo (Norival Marim), os Gatos Molinaris ou Decrescis, nem o Cachorro, o Dumbo ou o Rato Branco. Respectivamente: Milton, Mauricio e Walter Gomes. Também não vi o Marreco (Daniel R. Gil) e a propósito, tem algum veado por aqui?
O macaco que veio conversar comigo era o Roberto Lopes, marido da Vilma, a filha do senhor Solão da Vila Leão e foi um grande prazer revê-lo. No baile lembrei-me de três que estavam ausentes: Odecio Gardim, Goliardo Olimpio e Durval Barbosa. Eles acordavam muito cedo para assistirem ao desfile daquelas “moças” que praticavam caminhadas matutinas até o Bairro do Morro Grande. Eles até protegiam uma delas, aquela que “aliciou-se” a mim. O meu primo Durval Barbosa que vendia para algumas viúvas o que plantava em sua horta, verdura dele era o que mais elas apreciavam. Quanto ao baile, foi uma noite inesquecível.
Altino Olimpio