» Colunas » História » Caieiras Antiga

Tudo passou e tudo sempre passa

Cada qual mais ou menos herda a influência do lugar donde nasceu e viveu. Principalmente aqueles que nasceram e viveram num lugar pequeno onde todos se conheciam. Eu nasci e vivi num desses lugares pequenos que era particular da Indústria Melhoramentos de Papel de Caieiras. Em seu território ela possuía cerca de mil casas para seus funcionários, concentradas em várias regiões denominadas de vilas como era a Vila de Caieiras, Vila da Fábrica, Vila do Monjolinho, Vila da Calcaria, Vila do Bonsucesso e etc. Considerando que em cada casa morassem, em média, cinco pessoas, como os pais e três filhos, a indústria mantinha sob sua supervisão (ou controle) cerca de cinco mil pessoas.

Quando me lembro disso penso que parecia ser um milagre a indústria, sendo uma só, manter tanta gente dependendo dela para se manter. Seus funcionários tinham à disposição energia elétrica e água tratada gratuitas. Havia três clubes para entretenimento e conduções também gratuitas para os translados locais para os moradores Quem não nasceu e não viveu num lugar como este referido aqui, não tem a noção de como foi amistoso, prazeroso e feliz o companheirismo entre tantas pessoas que se conheciam, se relacionavam e se visitavam naquele ambiente que até parecia ser o de uma grande família. Aquelas matas com suas frondosas árvores, os tão altos eucaliptos, as araucárias também chamadas de pés de pinhão e como era divertido o passeio para “catar pinhão”. O nadar na “Lagoa da Ponte Seca” ou no famoso lago chamado de “Tancão”, como era bom.

O tempo naquele tempo daquele pequeno lugar era preguiçoso e demorava pra passar, principalmente na escola. De um Dia de Natal até a vinda de outro parecia que demorava um século para chegar. Naqueles tempos de minha infância também tinha “gente que pulava a cerca”, mas, isso é irrelevante para constar nestes escritos. Era um lugar pequeno de grandes histórias. Quase todas foram esquecidas como se o Rio Juquery as tivesse levado “rio abaixo” pela sua correnteza. O mesmo aconteceu com quase todos os moradores de lá, pois, poucos são lembrados nestes dias, a não ser pelos seus parentes. Muitos foram tão esquecidos que até parece que não tenham existido. Meninos e meninas brincavam juntos pelas ruas quando ainda não existia o famigerado “assédio sexual” (risos). Os homens só saiam com homens quando juntos iam ao clube jogar bocha ou futebol e as mulheres só saiam com mulheres quando juntas iam à aula de “corte e costura”.

Num sábado em que eu não conseguia decifrar os desenhos que as nuvens faziam no céu e ainda não tinha ido ver se tinha algum pássaro preso na arapuca lá no quintal da minha casa e estava me lembrando de como detestava ver alguém inofensivo daquele lugar pacato matar porco. Lá eles matavam porco com facada no coração sem usar anestesia. Quando se errava o coração, mama mia, como o porco gemia, gritava ou berrava e como isso me entristecia. Quem matava porco dizia que quem tinha dó não podia ficar por perto porque o porco demorava pra morrer. Não tinha nada a ver com o erro de pontaria dele com a faca no coração (cara de pau).

Várias vezes quando criança me deparei com a morte. Vi quando torciam, quando enrolavam várias vezes o pescoço de um frango e depois davam-lhe um tranco puxando sua cabeça com força para matá-lo e para depois comê-lo cozido ou assado. E o frango, coitado, morto só pela metade se debatia no chão com o pescoço quebrado e ficava andando descontrolado com a cabeça pendurada e com o bico se arrastando pelo chão. Parecia um filme de terror. Mas, aconteciam coisas engraçadas também. Os cachorros tinham liberdade total. Na rua uns montavam a cavalinho nos outros e não sei porque as mulheres fingiam que não viam. Não viam porque não queriam que outros viam que elas viam. Na época do Natal então era o “cabritocídio”. Coitados, naqueles tempos ainda não existia a ciência vegetariana. As cabras e os bodes ficavam ilesos no Natal. Claro, elas davam leite e eles mantinham o nascer de novos cabritos.

Antes de continuar a escrever sobre aquele sábado que estiva a olhar para as nuvens, vou relatar sobre um desejo que não foi realizado e que muito sofri por isso. Meus amiguinhos tinham os seus carrinhos de madeira e de quatro rodas para brincarem, deslancharem pelas descidas daquelas ruas de terra batida. Então, pedi para o meu pai fazer também um carrinho para mim. Passado algum tempo, num dia ele apareceu com quatro rodas “caprichadas”. Deve ter pedido para alguém da carpintaria da fábrica de papel fazer-lhe as rodas. Quando as vi me empolguei e pensei que ia ter o melhor carrinho da vila. As rodas eram grandes e encapadas com borracha de pneu de carro. Nos furos aonde elas iriam se encaixar aos eixos do carrinho havia rolemãs, muito bom isso, pois, nem elas e nem os eixos iriam ter desgastes. Eta paizinho legal!

Naquela semana o meu pai não me fez o carrinho. Na semana seguinte também não. Daí se passou um mês, depois seis meses, um ano, dois, dez, trinta anos e ele não me fez o carrinho, mas, as rodas continuaram a existir dentro do barracão onde ele tinha sua oficina particular. Particular porque ele só fazia coisas para ele. Ele morreu tendo um débito cármico. Quando reencarnar seu carma vai ser desejar muito um carrinho e o pai dele não vai fazer para ele. E eu vivia cobrando para que ele me fizesse o tão ambicionado carrinho. A resposta era sempre a mesma: Qualquer dia eu faço. Naquele tempo eu tinha ouvido falar em bodão, mas não sabia o que significava. Fazia parte da conversa entre adultos quando eles falavam de alguém do lugar, assim: Aquele bodão, coitada da mulher dele. E eu como estava impaciente com o meu pai por causa do carrinho, um dia mantendo boa distância dele para correr se fosse preciso e então lhe perguntei: Hei véio bodão vai fazer o meu carrinho ou não vai?

Não sei porque ele se enfureceu tanto (ai tem coisa) e com o dedo em riste foi falando: Moleque safado, sem educação, se você falar isso outra vez te dou uma surra, viu? Vai embora, suma-se daqui, agora. E depois ficou falando sozinho, “bestemando” alguma coisa sobre o carrinho que eu não entendi. Pensando em adeus ao carrinho não me lembro para onde fui depois desse diálogo “indialogável” com meu pai. Noutro dia foi à vez de minha mãe ficar bestemando lá na cozinha. Tudo por causa do meu gato amarelo. Ele era muito esperto, mas, coitado, ele era cego de um olho e aqui lembrando senti saudade dele. Ele, hábil como era com uma das patas conseguia abrir o armário da cozinha e de lá retirava algum alimento e depois saia correndo. Minha mãe ficava muito brava e o xingava de ladrão sem vergonha. Coitado, nem político ele era.

Quase estava me esquecendo de contar aquele caso daquele sábado e... Mas, o pensamento não para. Veio-me na mente o barulho que os pardais faziam quando em bando iam de árvore em árvore, isso, mais à tarde de cada dia. Eles, na escala evolutiva das aves pareciam ser os menos evoluídos. Os outros pássaros pareciam ter uma “personalidade ou status” diferente como os tizius, os sabiás, os sanhaços, os beija-flores, as rolinhas, os colerinhas, os nambus e etc. Isso faz pensar na “A Origem das Espécies” dos estudos do naturalista britânico Charles Darwin. Os pardais por serem mais simples e mais comuns, eles existiam em maior quantidade naqueles “meus tempos” de criança como também acontecia se não há engano, com a quantidade maior dos seres humanos mais simples e mais comuns daquela época destes relatos.

Mas, agora sim, voltando àquele sábado sobre o fato que quero contar, aquele dia estava ensolarado e eu sentia uma monotonia pelo ar. Não vi se lá no morro do Timóteo perto de minha casa havia algum garoto empinando papagaio. Mas se ouvia bem os gritos dos meninos jogando bola na rua, perto de casa também. Eu também quis estar lá no jogo de futebol com bola de meia, mas minha mãe pediu para que eu fosse ao armazém. Eu não gostava de ir, principalmente aos sábados quando mais pessoas compareciam para as compras. Mas fui com o meu amigo inseparável. O Lulu, um cachorro preto da raça basset com um filete de cor branca descendo debaixo do queixo dele passando pelo peito e terminando por entre suas patas dianteiras. Em quase todos os lugares que eu ia ele ia também. Como era torturante ir naquele armazém. Não havia filas. As pessoas (fregueses) se amontoavam do lado de fora do balcão e eram atendidas por um dos “caixeiros” que ficava do lado de dentro do balcão.

As pessoas compareciam com listas de compras e a gente as vezes conseguia ver se a lista era “comprida” e se fosse já se sabia que o atendimento dela ia demorar ou não. Mas, como demorava. Vários dos alimentos precisavam ser pesados como feijão, arroz, café, batata e etc. O caixeiro se afastava do balcão e com um caneco ia buscar o alimento. Voltava com ele num saco de papel, colocava-o na balança e com o caneco colocava mais no saquinho se estava faltando para completar o peso ou retirava um pouco se o peso estava além do solicitado. Eu ficava assistindo a isso e como me irritava ver que muita coisa ainda ia ser pesada na balança para os outros que estavam na “minha frente” para serem atendidos. Até já cansei de explicar como era aquele atendimento moroso, então, vou descrever agora o apuro que passei quando sai do armazém.

Atravessei a rua e já estava descendo a meio de um corta-caminho carregando a sacola com as compras e com o Lulu ao meu lado. De repente do nada e sem qualquer latido apareceu um enorme cachorro. Só o vi quando ele abocanhou o Lulu pelo pescoço e o chacoalhou diversas vezes pelo ar. Meu cachorro gemeu de dor muito alto e sem saber o que fazer eu só consegui gritar. Daí, a dona do cachorro grande lá da rua o chamou e ele largou o Lulu e foi ao encontro dela. Quem viveu naquele lugar conheceu aquela dona do cachorrão. A filha do muito conhecido alemão, o Sr, Fartin ou Faltin, um chefão da fábrica de papel.

Quando peguei o Lulu no colo vi que faltava um pedaço do pescoço dele e me desesperei. Falei tantos impropérios que nem sabia que sabia contra aquela alemã. Até a mãe dela que não estava lá “pagou o pato”. A filha que a tudo assistiu nem se preocupou em saber se o cachorro dela feriu o meu. Chorando voltei pra casa com o Lulu no colo pensando que ele ia morrer. Entretanto, lá em casa com curativos diários conseguimos salva-lo. Depois disso ele ainda viveu vários anos para ser atropelado por um caminhão lá na famosa Rua dos Coqueiros, local donde fui morar com a minha irmã. Esta história verídica que acabei de contar talvez não seja o que os leitores gostam de ler, mas, sempre me lembro dela. Numa crônica bem antiga que escrevi para este Jornal “A Semana” eu já tinha mencionado um fato sobre a filha do Sr. Fartin.

Numa ocasião que também eu estava no armazém para ser atendido, antes estava sendo a vez dela. Ela perguntou para o caixeiro se havia bolacha para gato. Ele respondeu que não e que só tinha bolacha de maizena, bolacha de marca ou de nome Maria. E ela falou-lhe assim: Isso, isso mesmo, bolacha pra gato, quero um quilo. Achei engraçado e como eu comia bolacha Maria, quando sai do armazém sai miando: miau, miau, miau (risos).

Ah aquele lugar. Às vezes meu pensamento me leva pra lá e “revejo” pessoas que me foram muito queridas. Pelo menos em pensamento eu as vejo vivas embora já tenham morrido. O lugar também morreu. Todas aquelas casas foram demolidas e mais ninguém mora por lá. Os clubes, aqueles bailes, aqueles cinemas, aqueles flertes, aqueles namoros, aquelas pessoas boas que tanto enfeitaram aquele lugar, aquelas amizades, aqueles piqueniques na pedreira, aquelas festas de igreja... Tudo passou. Que pena, nem posso matar as saudades ao dizer ou cantar “se algum dia à minha terra eu voltar quero encontrar as mesmas coisas que eu deixei, quando o trem parar na estação...” Hoje, percebo que o passado também vive no presente. Talvez me seja um presente que minha memória me presenteia.

https://www.youtube.com/watch?v=TeJb5ybq6P0

 

Altino Olympio



Leia outras matérias desta seção
 » Radio Caieiras....96,5 fm
 » JORNAL VIDA NOVA - 1954
 » JORNAL DOS IMIGRANTES ITALIANOS - 1924
 » Caieirenses desaparecendo
 » O mundo era das crianças
 » O passado passava lento  
 » Dançar de rosto colado
 » A dama da noite
 » A mula sem cabeça
 » Caieiras hein?
 » Saudades de catar goiaba na mata
 » Aquelas tardes de domingo
 » A ponte encantada - A cabana
 » Nostalgia e sorvetes
 » O tempo não nos devolve nada
 » Vamos ao baile
 » Olímpios e suas histórias – 3
 » Moradores do Charco Fundo década de 1960
 » Olímpios e suas histórias – 2
 » Olímpios e suas histórias
 » Cinema do Sesi na Vila Leão
 » Divulgando carta anônima
 » O canavial tentação
 » A Mariliza Turine
 » Uma lembrança que a memória não esqueceu
 » Domingo monótono
 » ZÉ POLATO o bom de vara
 » O morro de vento do Timóteo
 » REVISTA RESTAURO
 » O acidente de trem de 1968
 » A Barbearia do Zinho e do Osmar
 » Capela de São José reformada por um povo forte!
 » O Saci-pererê
 » Os Olympios da Curva   
 » Recordando a Cresciuma
 » Para os antigos de Caieiras
 » Eu, o jornal “A Semana”, e o dono dele
 » Bailes de Reveillon
 » Tempos que foram românticos
 » Clube do Baile da Saudade de Caieiras
 » CRM Clube Recreativo Melhoramentos
 » Caieiras na memória
 » Saudade não tem idade- O Clube da 3ª Idade
 » Festa de casamento a la espanhola
 » O Alcebíades da Ilha das Cobras
 » Quem morava na Vila Leão em 1958
 » Formandos de 1954 - G.E. Alfredo Weiszflog
 » O passado está sumindo
 » O Filósofo recordando.....-
 » Teleférico, Tancão e a confusão do Filósofo
 » Araci Nicola relembra os programas de calouros
 » Janio Quadros: faz quase 40 anos que esteve em Caieiras
 » Radio 96,5 fm quem se lembra?- atualização
 » O Pau de Sebo
 » Ah! aquele lugar encantado
 » Bairro da Fábrica catando lata
 » Baile na Ponte Seca
 » Caieiras de quando ainda era Cresciuma
 » O rio e a infância da minha vida
 » A Barbearia do Zinho e do Osmar
 » Regressão ao paraíso perdido
 » Radio 96.5 fm
 » Fala Vardinho- O Pedregulho x Charco Fundo
 » Os vendavais de outrora
 » Adeus dia de Finados
 » Existiu um paraíso II
 » Existiu um paraíso III
 » Existiu um paraíso I
 » O cinema pegou fogo
 » Animais no baile
 » Ele foi uma presença marcante
 » Ficou na saudade
 » Tristeza no Paraíso
 » O amendoinzeiro
 » CRM a Verdade sobre o segundão do extra
 » Gritos de desespero   
 » Elpidio Pereira da Silva
 » Como era o nosso mundo
 » Tudo passou e tudo sempre passa
 » Clube da Terceira Idade de Caieiras
 » As locomotivas
 » Dia dos mortos alegre para os vivos
 » O veado do Monjolinho
 » 100 anos da Igreja do Rosário
 » Festas na Igreja de Nossa Senhora do Rosário
 » A Vila Leão história agora
 » Os bailes de outrora
 » Tentações religiosas
 » Anito do CRM
 » Fumaça da saudade
 » Homenagem a Fausto Menuchi
 » Minha infância no salão de festas do Brasil F.C.
 » A rua da pensão
 » M.A.B.R.A. o antigo cine-clube Mabra de Perus
 » Sergio Valbuza o Maestro e a cultura em Caieiras
 » troca de emails entre melhoramentinos
 » Tempos antiquados
 » A ponte do encantamento
 » Pedro Delarissa
 » A cadeira do Ditão
 » O lado sombrio da Melhoramentos
 » Os Pardais
 » A Sucuri vomitadora
 » O Segundão do Extra
 » Marreco
 » Um pouco da velha guarda
 » Stoffflauflaff
 » Vivaldi
 » Conversas com caieirenses
 » Zé Marcondes, pessoa especial.Acabou ? Não, está começando...
 » Um Circo em Caieiras
 » A Represa
 » Adeus Vivaldi
 » Grupo Escolar Alfredo Weiszflog
 » A piscina dos alemães
 » Festas na Igreja de Nossa Senhora do Rosário Versão II
 » Translado mental ao passado ou a Maquininha
 » Parque de diversões em Caieiras
 » A Loja da Fonsina
 » O caminhão pau de arara
 » A maquininha das nossas vidas
 » A serrinha da saudade e do medo
 » O sorveteiro da Vila Leão
 » Jovens Tardes de Domingo
 » Natal numa casa da Rua Guadalajara
 » Casa da bomba
 » Maquinaia
 » Os "craques" do CRM
 » Nilson da C. e a Perus Pirapora
 » O Fred safena surrupiava peixe do Satrapa.....
 » Brincadeiras na rua 4
 » Igreja do Rosario foi tombada
 » O espia fogo
 » O gago isolado
 » Antigamente tudo era tão diferente
 » O desabafo da Fatinha
 » Os secos e molhados de Caieiras
 » Missa na Igreja N.Sra.do Rosario
 » O Armazém da Fábrica
 » Vem comigo
 » Radio 96,5 fm Antiga Caieiras de nossa gente
 » Cleonice Canella - Bairro da Curva
 » As festas de Santo Antonio
 » Nilda Josephina Pastro
 » O Banheiro da Estação
 » Carne peluda
 » Email da Zenaide A. Angerami
 » Família Vinci
 » Outra história de veado
 » Os veados da Cia Melhoramentos
 » Banho de bacia na Vila Leão
 » Família Baboim
 » Almoço de domingo na Vila Leão
 » Querem salsichada e chopada
 » A salsichada sai ou não sai ?
 » Semana Santa na Vila Leão
 » Estadinho do PIF
 » Outra ausência - Mauri Rodrigues
 » Horto Florestal
 » Toninho Mantovani aparece!
 » Gilberto Lisa (Andú) dá notícias
 » Dona Gioconda Lisa, 93 anos
 » A Rua do Escritório
 » O Pé de Ferro foi embora
 » Um carnaval no salão nobre
 » Vicente e Gioconda Lisa
 » A “República” de Caieiras - 4ª parte
 » D. Lydia Meneghini protesta
 » O vendedor de sandálias havaianas
 » A “República” de Caieiras - 3ª parte
 » A “República” de Caieiras – 2ª parte
 » A “República” de Caieiras - 1ª parte
 » Noite alta e céu risonho
 » A velha Vila Nova – 5ª parte.
 » A velha Vila Nova – 4ª parte
 » Santo Dio, como dizia a nona!
 » A velha Vila Nova - 3ª parte
 » A velha Vila Nova – 2ª parte
 » A velha Vila Nova - 1ª parte
 » Velório dos encontros
 » Espetáculo da vergonha
 » O saudosista
 » As mulheres da plantação
 » Vá catar goiaba
 » Utopia
 » Os mistérios da Volta Fria
 » E.T. na Vila Leão
 » Passeio até a Vila Leão-3a. parte
 » Passeio até a Vila Leão-2a.parte
 » Passeio até a Vila Leão-1a. parte
 » O G.E. Alfredo Weisflog e o caixa
 » A segunda dança no salão nobre
 » Bairro da Curva
 » Vila Pansutti
 » A praça da fábrica
 » A vez do Bairro Chique
 » Melhoramentos virtual a nova fábrica de papel
 » Melhoramentos virtual a nova fábrica de papel
 » Melhoramentos virtual, a nova fábrica de papel
 » Melhoramentos virtual a nova fábrica de papel
 » Nene e a Vila Pereira
 » Histórias do Fred Assoni
 » Lembrando os velhos anos novos
 » No balanço das confusões
 » A cadeira com presentes
 » Mais confidências sôbre o segundão do Extra do CRM
 » Segundão do Extra do CRM
 » A cesta de natal
 » O campinho da vila leão
 » Obras de arte em telas de arame
 » A rua da bomba
 » Mirna Machado escreve ao "Tininho" (Altino)
 » A primeira dança no salão nobre
 » Estação de Caieiras em 1949
 » Também tenho histórias(Nilson Rodrigues)
 » O salão nobre da fábrica
 » Calouros em desfile, lá na fábrica
 » Os jardins da Vila Leao
 » Caieiras pagou pelo mico
 » Fotos só de homens?
 » O conserto da TV
 » O quartinho mal assombrado
 » Toninho de Pádua
 » Confissões melhoramentinas...
 » Dona Cida costureira
 » A família Moraes da Vila Nova, fábrica
 » A ponte romântica
 » Os equilibristas do bairro da fábrica
 » Cemitério de desconhecidos II
 » Cemitério de desconhecidos
 » Sõbre a crônica o apito da fábrica
 » O apito da fábrica
 » Cabelo cheiroso ?
 » Terra da promissão ?
 » A 1ª greve na Cia Melhoramentos II
 » A 1ª greve na Cia Melhoramentos
 » Paraiso perdido dos melhoramentinos
 » A caveira velada ou o malvado Zé Polato
 » A árvore que chora
 » Colchão de palha de milho
 » Amendoim e sorvete de groselha
 » Empilhando latas
 » Harue Sato
 » Bem vinda Fátima Chiati
 » Derrota previsível
 » Futebol ou amendoim?
 » Gente catando lata
 » Família Sato
 » O Jardim de Infância em 1963
 » Turma do cachecol
 » A dupla magistral
 » Ruina decifrada em Caieiras
 » CRM 50 anos
 » Contato feliz
 » Nadando no passado
 » Altino rasgando sêda
 » Professor Alcides
 » Zinho (José Olímpio)
 » O passado se desfazendo (Antonio Nani- Tiro de guerra)
 » Baile da saudade ou....
 » Eu também fui da Cruzadinha
 » Os Pastros da Vila Nova
 » Família Maderick
 » Na fábrica não tinha veado, só na mata
 » Noite de ouro em Jarinu
 » Procura-se
 » Inhá Dalina e Satonino
 » Zé Polato, mais um caieirense se foi...
 » Que Cidadezinha!
 » Jardim dos pedreiros
 » Ecos, apenas ecos
 » Quase entrou no céu
 » Cade você?
 » Pirapora
 » Chaminé da fábrica
 » Coqueiros das recordações
 » Rua dos Coqueiros
 » A cadeira do Ditão
 » Tempos Felizes
 » As dez regras do futebol de rua
 » O mundo era mais infantil
 » Brincando de médico
 » Pau de amarrá égua
 » Crianças obedientes
 » Viagem ao passado
 » Lembrando das procissões
 » Mulheres difíceis
 » O fim do baile
 » Enterro maluco!
 » O mundo parou...
 » Foram dádivas
 » Tudo terminou...
 » Claudio Cardoso escreve
 » Mais uma do Zé Polato
 » Neta do Totó (Antonio A. Vieira) lá do monjolinho
 » Rafael e Ricardo Masini
 » Malas artes
 » O tanque de concreto
 » Saudades, que mentira
 » Bairro da curva
 » Salão nobre
 » Então é assim?
 » Passando pela Rua Tito
 » Filme de uma saudade
 » O trem das oito
 » Dor alemã
 » Terra do esquecimento
 » Passado no Presente
 » Lembranças da "bocha"
 » A vida era uma bocha
 » Saudades do CRM e da Rosana
 » O antigo Cruzeiro da igreja
 » Piquenique e a saudade deles.
 » Passado não passado
 » Saudoso de Caieiras
 » Saudades... Que Mentira!
 » Dor que Mata em Vida
 » A Última Maquininha.
 » Caieiras dos Canibais
 » Dona Maria do Bento Cutia
 » Caieiras Antiga Morrendo
 » Outro Levou a Culpa
 » Passado Erótico
 » Tristezas
 » Proteção Incontestada
 » O Padre gostoso
 » Nem Chaga o Tempo Apaga
 » Pirapora Não Era Como É Agora
 » É o cúmulo, o filósofo queria ser bicha!
 » Festas na Igreja, bons tempos
 » Suruba espiritual
 » Saudades do bairro da fábrica
 » Escandalo no baile
 » Sensação no pau de arara
 » A Torre Solitária
 » Cemitério do mistério
 » Molecagens com o Marcos Muniz
 » Um raro retôrno
 » O menino na ponte
 » Au, au, miau, miau, miau.
 » Casamentos
 » A Ponte dos Desejos
 » Arquivo da memória
 » Homenagem A Uma Gaúcha
 » Primeiro de Maio
 » Parabens Nossa Senhora do Rosário!
 » O trem
 » Papai e Mamãe
 » Esperada Excursão
 » Excursão a Santos
 » Lembranças da “Curva”
 » Assim Surgiu “Caieiras”
 » E-mail de Mirna Machado
 » E-mail de Francisco J. V. freitas
 » E-mail de Francisco J. V. freitas
 » E-mail de Francisco J. V. freitas
 » E-mail de Mirna Machado
 » Salão dos Sonhos
 » Éramos Anjos
 » Um Dia de Pânico
 » Surpresa Sinistra
 » O Espetáculo
 » Uma Noite nas Alturas
 » O Paredão
 » Trilhos da Lembrança
 » Dez de Maio de 2002
 » Também sou Filho de Caieiras -Alceu Massaia
 » E-mail de Alceu Zerbinatti
 » Ilhas das Cobras - Parte 1
 » Ilha das Cobras - Parte 2
 » Ilha das Cobras - Parte 3
 » Peraltices
 » Fogo no Rabo
 » Mascarados
 » Que Aventura
 » O Menino da Serragem
 » O Céu, o Sol e o Lago... Que mais?
 » Apanhei Sim e Daí?
 » O Cucita Banana
 » Breve Retorno
 » Mundo Humano-animal
 » Gente Nossa
 » Rudi Satrapa
 » Esta homenagem fiz aos dois amigos aniversariantes José Polato e Altino Olimpio
 » Caieiras, Nosso Berço, Nossas Raízes
 » Caieiras, 46 anos de idade e outras décadas de história e recordações
 » Saudades da antiga Caieiras, mas feliz com o seu progresso
 » A arte de preservar a memória e a história
 » Imigrantes construíram a história
 » Serpa é localidade antiga da cidade
 » Paródia de músicas juninas
 » Homenagem ao seu aniversário
 » Padre Humberto ampara a comunidade
 » Fonte de fé na igreja Nossa Senhora
 » Igreja de Santo Antonio, 68 anos
 » Obreiros da vida eterna
 » Artistas da região pintam Caieiras
 » Nasce a primeira banda de Caieiras
 » Maestro iniciou a profissionalização
 » Destaques na carreira
 » Destaque para os regentes das bandas
 » Surge uma nova orquestra na cidade
 » Música acompanhava o progresso
 » Corporação Musical Melhoramentos
 » Tião viola
 » Caieirenses fazem sucesso na região
 » Curitiba presidiu o Clube da Fábrica
 » Basquete caieirense revela seu ícone
 » Atleta é colecionador de bicicletas
 » Símbolo do atletismo caieirense
 » Rudi Satrapa
 » Email enviado em 13/08/04 (Rudi Satrapa)
 » Não leia, é para os saudosos
 » Caieiras Vesgavisão apresenta
 » O Começo
 » O Dia em que enrosquei o saco
 » Estavam todas banhadas... ou todos fomos gatos...
 » Vivaldi Nani e o porre nos moleques
 » As bombas de xuxu
 » Cultura e zoologia
 » Ficou na saudade
 » Dicionário Caieirense
 » Caieiras nosso berço, nossas raízes
 » Caieiras nosso berço, nossas raízes II
 » Caieiras, quem te viu, quem te vê, te ama e sabe porque !!!
 » De Volta ao passado - Os apelidos
 » Homenagem de Marlene Sálvio a Caieiras
 » Esta é para o dia de São José
 » O trem que passou na minha vida!
 » O empreendorismo de Assis Fernandes
 » Caieiras que eu conheci

 

Voltar