25/05/2010Lembrando das procissõesCaieiras no passado foi muito famosa pelas suas procissões, quase todo o povo comparecia. A procissão percorria por várias ruas locais. Um homem ia à frente dela soltando rojões sendo um aviso que a procissão estava chegando. Assim, pessoas que permaneciam em suas casas, de suas janelas podiam assistir a passagem dela. Os rojões subiam lá para o céu e estouravam: Pum... Pum... Pum. Emocionante, em todas as procissões indo logo à frente dela havia um homem soltando pum. O cheiro do pum que o homem soltava era de pólvora. Os rojões eram compridos feitos com vara de picão porque eram leves, retas e sendo assim os rojões subiam a pique, isto é, subiam em linha reta. Eram muitas varas de rojão, mas, o homem que soltava pum na procissão sempre tinha como auxiliar uns garotos que levavam varas do homem. Aquelas varas de picão muito existiam nas matas. Alguém entrava na mata, se esbarrava num pé de picão e pronto, voltava pra casa com picão grudado nas pernas, nas coxas e até com picão na bunda. E, o picão quando encosta-se à carne ele faz cócegas. Era preciso tirar a roupa para ver onde o picão estava grudado. E as donas de casa reclamavam: Eu não quero ver picão aqui na cozinha, não quero picão no quarto e nem na sala. Chacoalhar o picão só lá no banheiro. Se livrar do picão não era fácil. Voltando à procissão, depois de percorrer pelas ruas locais ela retornava à igreja e era quando recomeçava a festa que perdurava até altas horas da noite. A banda no coreto muito animava os participantes. Havia várias barracas como a de quermesse, a de tiro ao alvo, a de pesca, local pra venda de doces e salgados, a barraca do coelhinho que entrava numa das muitas casinhas ao redor dele e a barraca das argolas. As moças eram melhores para encaixar argola. Por isso saiam da festa com mais prêmios que os rapazes. Entretanto, muitos, mais iam às festas para “paquerar” naquele vai-e-vem de pessoas circulando pelos pátios da igreja. Procissões e festas iguais hoje não têm mais.
Comentários à matéria acima
A sua procissão estava indo muito bem, prometia uma bonita crônica, mas vc detonou tudo, com tanto picao e tanto pum, mas ficou divertido. Qdo. eu voltei a Portugal, há alguns anos já, cheguei na minha aldeia justamente num dia de procissão, e foi emocionante, apesar de eu não me lembrar de como eram qdo eu era criança (já faz um tempão....)
Mas, engraçado, não vi ninguem com picão por lá!!!!!!
Abs
Ai, que saudades das procissões! Menos do picão, rss
Só vc mesmo pra criar este texto verdadeiro, porém, com duplo sentido. kkkkkkkkk
"pum..picão" sei não, rss
t +
bj
nice
ESSA CRONICA ME FEZ VOLTAR NO TEMPO
NO TEMPO QUE SE COMEMORAVA A FESTA DA PADROEIRA EM GRANDE ESTILO
BONS TEMPOS AQUELES AMIGO
SO FALTAVA UMA COISINHA
OS PICÕES
BEIJUS JADE
Altino Olympio