Na manha de quinta-feira anterior ao carnaval, mais uma vez, amanheceu forrada por milhares de cópias de um folheto anônimo, que tece demorada relação de críticas à administração Nelson Fiore. Entre diversas acusações – ineficiência, esbanjamento de dinheiro público e inépcia administrativa – o folheto faz ainda uma grave acusação: afirma que Nelson Fiore estaria trabalhando para favorecer seu “sócio e amigo” proprietário de empresa de ônibus na negociação do reajuste de tarifa do transporte coletivo. O documento repercutiu entre a população Caieirense, que aguarda desmentido ou confirmação das acusações. O Prefeito Nelson Fiore, procurado pela reportagem, não foi encontrado, mas ouvimos a opinião de seu chefe de gabinete, Sr. Valter Fonseca.
Valter afirmou que tais acusações nada têm a ver com a atual administração, pois as obras que a atual administração realizou falam mais alto do que essas críticas, o chefe do gabinete ainda declarou que o prefeito Fiore nada tem a ver com empresas de ônibus, e que panfletos anônimos dessa natureza não são dignos de resposta, pois partem de um grupo que só querem difamar o atual prefeito.
Folhetos anônimos, pratica bem conhecida dos Caieirenses
A distribuição de folhetos anônimos em que são formuladas críticas a políticos ou personalidades do município de Caieiras, tem se tornado uma prática constante, com a qual a população já tem se acostumado a conviver. O próprio prefeito Nelson Fiore já experimentou desse amargo veneno em diversas oportunidades, principalmente durante a campanha eleitoral. Um desses folhetos trazia estampada a figura do então candidato a prefeito, caracterizado como o personagem de estórias infantis, Pinóquio, e outro ainda atribuía a Nelson Fiore o desvio de verbas da Igreja, fato que jamais chegou a ser comprovado. Recentemente, também o editor da Folha Regional, Carlos Gomes sofreu uma tentativa de desgaste em sua imagem, por um folheto que lhe atribuía adjetivos ofensivos a sua estrutura moral.
Anônimos ou não, a verdade é que estes folhetos, mesmo em uma cidade servida por diversos jornais com Caieiras, já se tornaram uma instituição aceita pelo “status quo” caieirense. Há poucas semanas a própria Prefeitura e o “Grupo dos Sete” vereadores se utilizaram desse instrumento para travarem uma violenta batalha sobre a quem competia à responsabilidade pela paralisação do transporte coletivo municipal. Quem tem razão? Isso ninguém saberá, pois o atalho do folheto distribuído na rua, é um caminho sem retorno.