Dr. Hermano A. Leitão - advogado.
Munícipe!
As candidaturas que se apresentam para a sucessão do executivo municipal autorizam um prognóstico, a partir de dados concretos, os quais revelam o seguinte quadro e as respectivas chances dos candidatos:
EDSON NAVARRO: Economista, Industrial, Presidente da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Caieiras - ACISC e Vice-prefeito.
Pontos Positivos: É considerado inteligente, administrador hábil, íntegro e honesto.
Pontos Negativos: Não é popular. Sua campanha restringe-se ao campo das idéias.
Chances: Boas, em razão de estar em ascendência, no momento em que se define o real adversário de Nelson Fiore.
NELSON FIORE: Laboratorista, Ex-prefeito, Político hábil.
Pontos Positivos: Tem grande penetração nos bairros, com o carisma de sua vice e esposa, DONA MERCEDES. É bastante popular. Desponta em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto.
Pontos Negativos: Usa métodos tradicionais de aliciamento de votos, sem debate de idéias.
Chances: Ótimas, em razão de estar em campanha há quatro anos.
NÉVIO DÁRTORA: Professor. Funcionário da Prefeitura. Vereador em três legislaturas. Administrador do Centro Esportivo.
Pontos Positivos: Tem experiência de várias eleições, é articulado, político habilidoso e conta com a máquina da administração municipal.
Pontos Negativos: Campanha em declínio, em razão da divisão do comando da campanha e do desgaste do continuísmo na Prefeitura com a presença da Doca e seus filhos.
Chances: Abaladas, em virtude da ascensão da candidatura de Edson Navarro.
MARCELO LUNA: Estudante. Comerciante.
Pontos Positivos: Jovem, idealista, dinâmico, conta com o entusiasmo dos militantes do Partido dos Trabalhadores.
Pontos Negativos: Não tem experiência na administração pública.
Chances: Remotas. Seria a zebra das eleições.
Diante desse quadro, a última semana do mês de agosto é fundamental para que os candidatos corrijam seus pontos negativos. De qualquer forma, é preciso manter a paz social, a fim de que o pleito eleitoral transcorra na mais absoluta tranqüilidade, sob pena de ter-se uma eleição com abstenção acima de 10% e votos nulos e brancos acima de 15%.