O mistério envolvendo o acidente ocorrido com o carro oficial da Câmara de Caieiras alcançou grande repercussão em Caieiras e região. O mistério começou no dia 05 de novembro quando começou a circular pela cidade um comentário de que o vereador Aparecido, em circunstâncias desconhecidas, havia se envolvido em um acidente com o Opala da Câmara de Caieiras.
Após uma completa checagem das informações e comentários chegou-se a algumas conclusões, mas, ainda continua em apura o grande mistério sobre a ocorrência, uma coisa é certa: se o sinistro houvesse ocorrido em condições legais não haveria motivo para a presidência da Câmara “tentar” esconder da opinião pública a versão oficial dos fatos.
Os vereadores: Assis Crema, Daniel Donha Fernandes, Edson Martins, João Henrique de Macedo Mendes, Pedro Sergio Graf Nunes e Vanda Matiazzo, a fim de obterem maiores informações sobre o assunto, elaboraram um requerimento onde eram solicitados minuciosas informações sobre a utilização dos veículos da Câmara Municipal.
Este requerimento deveria ter entrado na Ordem do Dia da última sessão que se realizou sob um clima tenso, no dia 12 de novembro.
A tensão, por parte dos envolvidos no ministério era marcante.
O vereador Aparecido Correa de Campos, aparentemente descontrolado, solicitou a retirada do Assessor de Imprensa da Prefeitura de Caieiras Mario Sergio Esteves, alegando que o mesmo se dirigiu à Câmara com a finalidade de promover algazarras e atrapalhar o andamento dos trabalhos. Sua solicitação causou surpresa aos presentes, já que o jornalista acabara de entrar na Casa de Leis. Aparecido, fazendo uso do microfone de “apartes”, informou que sua solicitação se embasava na informação conseguida através de um de seus correligionários.
Logicamente, seu pedido foi negado e o jornalista, como é direito de qualquer cidadão, pode acompanhar os trabalhos.
Dentre os muitos requerimentos e indicações dos edis, vez por outra entrava em pauta o assunto dos veículos, sendo que ao fazer uso da palavra, o vereador José Lira Guedes deu uma versão sobre o acidente em que se envolveu com o fusca da Câmara.
O vereador Aparecido, nitidamente irritado com a presença do jornalista, ao fazer uso da tribuna, executou um agradecimento a Mario Sergio dizendo estar comovido com sua preocupação e alegando que nada sofrera com o impacto do acidente. O vereador esclareceu ainda que maiores informações poderiam ser conseguidas em sua residência na Câmara Municipal, ou na cidade de Jundiaí, se referindo às suas constantes idas àquela cidade.
Levando-se em consideração que Mario Sergio mora em Jundiaí, esta afirmação do vereador foi interpretada como uma discreta ameaça pelo jornalista e por mais alguns presentes.
Ao término da sessão, após muitos debates e ataques pessoais, o caso do Opala não havia sido esclarecido e os vereadores envolvidos no assunto ratificaram suas posições de total inobservância à opinião pública.